Por Nelson Gervoni
Sou de família assembleiana, quando nasci meus pais eram da Madureira, tenho dois primos e um tio pastores no Ministério do Belém, um segundo tio é pastor de Madureira, meu sogro é presbítero e dirigiu diversas congregações da Assembléia, minha esposa nasceu e foi criada nesta igreja e atualmente me vejo pastor ligado à CGADB (Convenção Geral das Assembléias de Deus) através do Belém.
Centralização do poder econômico
Hereditariedade do poder
Sem transparência financeira
Vínculo com a política partidária
Meu espírito livre me levou a sair da Assembléia de Deus ainda jovem, fiz minha formação teológica num Instituto Batista e por último pastoreei uma igreja anabatista de origem alemã. Por algumas razões há três anos retornei à Casa onde nasci.
Não demorou muito e percebi que a igreja à qual retornara não era mais aquela de onde saíra. Senti-me como alguém que deixa a pátria onde nasceu e ao retornar se sente como um estrangeiro da terra natal.
As diferenças eram tantas que me lembrei de uma frase inúmeras vezes repetida por meu avô materno (nascido em 1901 e convertido ainda jovem na Assembléia de Deus da Missão). Quando via algum absurdo da parte da liderança da igreja, o velho dizia: “Quando a Assembléia era de Deus, isso não acontecia”. E acrescentava, dizendo: “os homens se juntaram e tomaram de Deus a Assembléia de Deus, que agora é dos homens…”
Por ser criança não compreendia ao certo o que o levava meu avô a afirmar isso. Entretanto, esses três anos de Assembléia de Deus me levaram a uma compreensão empática do velho. Ou seja, não somente compreendo, mas sinto o que ele sentia. Havia na expressão do meu avô uma vanguarda profética.
Hoje, não chego a afirmar que a Assembléia não é de Deus, pois ainda há nela um povo caminhante que, não obstante sua liderança, serve a Deus com sinceridade e aguarda a volta do seu Redentor. Mas talvez esta seja uma das poucas características que ainda lhe assegure o nome que tem. A Assembléia não é dos homens. É de Deus. Mas não há dúvida de que os homens – suas lideranças – estão tratando-a como os sacerdotes dos tempos proféticos tratavam a Casa de Deus. Se não, vejamos.
Centralização do poder econômico
A Assembléia de Deus perdeu sua característica de comunidade simples e é uma das igrejas mais ricas do Brasil. Isso a torna semelhante ao Clero Romano que tanto criticamos por sua centralização de poder. Se parece com o sacerdócio do Antigo Testamento tão criticado pelos profetas de então.
Em nível nacional sua riqueza se concentra principalmente na CGADB – que tem como uma das principais fontes financeiras a CPAD (Casa Publicadora das Assembléias de Deus), cuja arrecadação se assemelha a de grandes editoras, como por exemplo, a Abril – e no Ministério do Belém, hegemônico entre os demais ministérios ligados à Convenção.
Estrategicamente esse império, formado principalmente pela CGADB e Belém, se concentra nas mãos de pouquíssimas pessoas, lideradas pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, na presidência simultânea das duas entidades há mais de duas décadas.
Em níveis regionais o poder econômico é distribuído favorecendo os mesmos presidentes de Campo que em nível nacional apóiam e se locupletam com José Wellington. A gestão dos Campos reproduz a administração regional, com centralização de poder e de dinheiro.
É canalizada para a Sede do Campo toda a renda das congregações que em virtude disso perdem a autonomia para realizações descentralizadas. Para citar só um exemplo, a Congregação onde ajudei ultimamente necessita de manutenção das suas dependências, de infra-estrutura para a Escola Dominical das crianças e de instrumentos musicais. Tem uma arrecadação mensal estimada entre R$ 5 mil e R$ 8 mil (digo estimada, pois não se tem acesso à informação da sua arrecadação), mas como deve encaminhar integralmente seus ingressos à Sede, não pode atender suas necessidades locais. Com isso, os departamentos fazem malabarismo para arrecadarem algum dinheiro. Por exemplo, o Círculo de Oração (departamento feminino) faz pizzas e nhoque e vende para os membros, que já contribuem com seus dízimos e ofertas.
Hereditariedade do poder
Outro fenômeno que vem se reproduzindo nas últimas décadas, em especial nas AD do Estado de São Paulo, é a hereditariedade de poder nas esferas regionais. É comum pastores presidentes de Campo prepararem seus filhos para os sucederem ministerialmente. Por exemplo, no Campo de Presidente Prudente/SP o pastor presidente atual é João Carlos Padilha, filho do ex-pastor presidente Carlos Padilha. No Campo de Indaiatuba/SP o pastor presidente é Raimundo Soares de Lima que tem como vice-presidente e sucessor estatutário o próprio filho, pastor Rubeneuton de Lima, mais conhecido como Newton Lima. No Campo de Araçatuba o presidente é o pastor Emanuel Barbosa Martins e o vice-presidente é seu filho, Emanuel Barbosa Martins Filho. No Campo de Limeira o ex-presidente, pastor Joel Amâncio de Souza, fez como seu sucessor o próprio filho, pastor Levy Ferreira de Souza. Medida que foi pivô de considerável divisão na igreja.
Há uma grande possibilidade da hereditariedade de poder se aplicar em nível nacional, pois é de conhecimento dos pastores da CGADB que o pastor José Wellington prepara sua sucessão para um dos filhos, José Wellington Costa Junior, vice-presidente da AD em São Paulo, Ministério do Belém e presidente do Conselho Administrativo da CPAD.
Cabe uma pergunta em relação a isso: É Deus ou o homem quem escolhe o sucessor da presidência da igreja? Penso que a possibilidade de Deus escolher tantos filhos de presidentes como seus sucessores está descartada.
As igrejas do Novo Testamento não eram assim. As congregações escolhiam seus oficiais (Atos 6.1-6, 14.23) e não tinham um pastor presidente que dominava sobre elas.
Sem transparência financeira
Outra coisa que me intrigou ao retornar para a Assembléia de Deus foi descobrir que não é dado saber – senão a duas ou três pessoas da diretoria da Sede – nada sobre a movimentação financeira do Campo. Estima-se que num Campo como o de Campinas, por exemplo, a receita gire em torno R$ 1,5 milhão por mês. Não se sabe ao certo quanto entra e como é gasto o dinheiro; quanto ganha por mês o pastor presidente, pastores regionais e distritais. Recentemente ouvi de uma liderança leiga que o custo de manutenção do pastor presidente, no caso do Campo de Campinas, beira os R$ 60 mil mensais.
Sabe-se, no entanto que as congregações das periferias são pastoreadas por homens simples, que mal recebem ajuda de custo. Assim, muitos têm seus empregos para se sustentarem e os que não conseguem se empregar chegam a passar por privações e apuros financeiros.
A explicação para a ocultação orçamentária é a segurança. Afirmam que não divulgam suas contas para evitarem assaltos. Isso não é verdadeiro, pois qualquer assaltante bem informado sabe que igrejas movimentam rios de dinheiro. E uma coisa é divulgar aos quatro cantos o quanto a igreja arrecada, expondo-a a riscos de roubos, outra coisa é manter seus membros informados do total coletivo das suas contribuições. Afinal, igreja não é empresa privada, que somente o dono tem acesso às suas informações financeiras.
Do ponto de vista legal as igrejas são associações civis regidas pelo Código Civil e como tais, segundo a legislação, devem prestar contas de sua movimentação financeira aos associados, que no caso da igreja são os seus membros. Por exemplo, o Artigo 59, Inciso III do Código Civil diz que “Compete privativamente à assembléia geral (…) aprovar as contas” da instituição. Como poderão aprovar (ou reprovar) as contas sobre a qual pouco ou nada se sabe? Ou como aprovarão se sequer participam das assembléias, em cuja pauta não se coloca em votação a aprovação financeira?
Do ponto de vista bíblico não há nada que se pareça com isso. Não há no Novo Testamento uma associação de igrejas com um presidente arrecadando os ingressos das congregações para administrá-los centralizadamente, se beneficiando de altos salários.
Entretanto, a falta de transparência financeira não é um “privilégio” exclusivo das igrejas e dos Campos. Recentemente o pastor Antonio Silva Santana, eleito em 2009 primeiro tesoureiro da GADB, renunciou alegando falta de acesso às principais informações de caráter fiscal e financeiro da instituição.
Quando não se lança luz sobre uma questão tão importante como esta, obscurece-se a verdade, dando margens a dúvidas. Por exemplo, pode-se perguntar se o dízimo dos contribuintes não foi usado nas últimas eleições para financiar campanhas políticas de pastores candidatos a cargos eletivos.
Esse questionamento nos leva ao próximo assunto.
Vínculo com a política partidária
Não é preciso fazer nenhum esforço mental para perceber que estas características (centralização do poder econômico, hereditariedade do poder e falta de transparência financeira) são próprias das instituições contaminadas pelo abuso de poder, pela ganância, pelo nepotismo, etc. Trata-se de um quadro muito comum nas esferas da política partidária. Assim sendo, como “um abismo chama outro abismo” (Salmo 42.7), era de se esperar que a Assembléia de Deus refizesse (pelo menos tenta refazer), através de sua atuação político-partidária, o casamento entre a Igreja e o Estado, união responsável pelo apodrecimento da fé e cujo divórcio custou o sangue de mártires na História do Cristianismo.
Há atualmente em algumas igrejas a idéia de que “o povo de Deus precisa de representantes na política”. Particularmente tenho uma opinião desenvolvida sobre isso, exposta em recente artigo que escrevi, “Por que não voto em ‘irmão de igreja’”, publicado em meu blog pessoal. Mas, opinião individual a parte, o que mais assusta é o pragmatismo com o qual essa questão vem sendo tratada nas Assembléias de Deus ligadas à CGADB.
A 33ª assembléia geral ordinária da CGADB, realizada em Belo Horizonte em 1997 – e portanto presidida pelo pastor José Wellington – aprovou uma resolução que recomenda aos pastores titulares não se candidatarem a cargos eletivos. Para se candidatar deve o ministro se desvincular de seu cargo pastoral. A resolução é sábia, pois visa, entre outras coisas, poupar a igreja de envolvimento com escândalos políticos que nela respingam, como ocorridos em episódios conhecidos.
Entretanto, não obstante a resolução, recentemente o pastor José Wellington esteve em Campinas e, numa reunião com pastores num hotel, pediu a estes o apoio à candidatura a deputado federal de seu filho Paulo Roberto Freire da Costa – presidente do Campo de Campinas – sem sequer tocar no assunto da desvinculação proposta na resolução que ambos ajudaram a aprovar. Paulo Freire foi eleito e continua presidente da Assembléia Campinas, como se a resolução não existisse.
Ironicamente, a igreja de Campinas foi envolvida num escândalo político quando pastoreada por Marinésio Soares da Silva, antecessor de Paulo Freire. O escândalo foi protagonizado por uma filha Marinésio, na ocasião deputada federal, tendo causado muitos sofrimentos à igreja.
O equivoco de se misturar poder político e igreja foi esclarecido por Cristo numa conversa com seus discípulos, narrada em Marcos 10. Tiago e João reivindicaram o direito de assentar-se com Jesus, um à direita e outro à esquerda do seu trono. Eles não haviam compreendido que o reino de Cristo não se daria na dimensão da política terrena. Para esclarecê-los Jesus lhes disse: “Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos” (Marcos 10.42-44, com grifo do autor).
A fala de Cristo (grifada acima) sempre será atual. Alerta contra a centralização do poder econômico, a hereditariedade do poder, a falta de transparência financeira e outras mazelas. As instituições mundanas agem dessa forma, “Mas entre vós não é assim”.
O fenômeno da naturalização
O fenômeno da naturalização
Chama a atenção em todo esse processo o fenômeno da naturalização. Ou seja, todas essas características são vistas e vividas como muito naturais, pela liderança e pela chamada “membresia”. A centralização e a hereditariedade do poder, a falta de comunicação e clareza sobre as contas e o relacionamento – fisiológico, inclusive – com a política, são encarados como algo muito normal e, portanto, sem a necessidade de qualquer questionamento.
Todas essas peculiaridades geralmente são justificadas pela “unção” recebida pelo “homem de Deus”, inclusive com uma equivocada interpretação do texto bíblico que diz “Não toqueis os meus ungidos, e aos meus profetas não façais mal” (1 Crônicas 16.22 e Salmo 105.15). Assim, um “ungido” centraliza o poder e designa-o a quem bem entende – geralmente aos filhos – e os demais ungidos e profetas aceitam sem nada dizer. Da mesma forma, se ele é um “ungido de Deus”, tem autonomia, à custa da heteronomia dos demais, para administrar as finanças da igreja sem delas ter que prestar contas. Por outro lado, os membros se isentam da responsabilidade de fiscalizar, pois acreditam que seu papel é apenas trazer os dízimos (Malaquias 3.10) sem se preocupar com o que será feito dele.
As semelhanças desse modelo com a política fisiológica, voltada para projetos pessoais, são muitas. Isso explica o casamento da igreja com a política partidária.
Será que não estamos diante da síndrome de Eli?
***
Nelson Gervoni é pastor da Assembléia de Deus filiado à CGADB, é Coordenador de Projetos Educacionais do Instituto Souza Campos – Pólo Educacional da Universidade Luterana do Brasil em Campinas, SP e integrante do GEPEM da Faculdade de Educação da Unicamp. Artigo enviado pelo autor, para colaboração no Púlpito Cristão
gostaria muito de criticar esse post. mas infelizmente tem toda razão .
Em Manaus/AM, também a IEADAM depois do pastor Alcebíades Vasconcelos,ficou liderada por pessoas que se acham donos da igreja, e aqui e acolá, são notícias escandalosas.
E o que é lamentável é que alguns estão sendo denunciados por maçons que muitos são maçons nas igrejas ADs. Fizeram pacto com o Bode andrógino. Misericórdia !
VAMOS NOS MOBILIZAR CONTRA ESSAS COISAS !!!
Nojo destas pessoas.
E qdo é que o Dono das Assembléias vai fazer justiça?
Fogo do inferno é pouco pra essa corja que desonra o nome, o sangue, o suor de tantos que trabalharam nestes 100 anos de AD.
E qdo é que os membros e os bons pastores (sim, eles existem e são muitos) vão tomar vergonha na cara e botar essa canalhada pra correr?
Na verdade acho que até gostam de comer este lixo podre que a AD tem servido em seus "cultos".
Há poucos meses fui visitar uma igreja onde já congreguei. Ao fim do espetáculo, do circo eu estava com o coração pesado e deu até vontade de morrer.
Tanta baboseira, tanta profetada (a criação deste neologismo devemos ao finado Pr Silas Malafaia, aquele do bigode, lembram?) que saí de lá com um misto de nojo, vergonha e uma tristeza infinita.
Dessa crise é que surgiu a AD.
A igreja Batista Nacional surgiu de uma cisão, mas talvez não tenha sido tão traumática quanto ao que aconteceu em Belem.
São até denunciados de serem maçons. E isso é dito pelos próprios maçons mestres. Mas tem gente que é tão cega, que não acredita na verdade, mas sim nas falácias desses homens falsos pastores.
Existem ainda muitos assuntos que nao foram abordados pelo pastor Nelson, como por exemplo, a maconaria.
Seria bom se os pastores da Ad comentassem essa materia, bem como, pastores da Ad responsaveis por blogs, se pronunciarem sobre esse assunto.
Todos esses desmandos estao passando em brancas nuvens diante parte do clero.
Em primeiro lugar quero parabenizar o autor do artigo, pela forma realista que enxergou o atual cenário dentro da igreja..muito boa em relação ao que já
Nao se preocupem,Deus ha de "premiar" essa alcateia de lobos disfarcados, nao de ovelhas, mas disfarcados de pastores.
Enquanto isso temos duas tarefas basicas:
estar prontos para subir ao encontro de Jesus e "nos acautelar-mos de todo o tipo de mau obreiro".
E' so' cair fora.
Parabens ao Pr. Nelson que escreveu muito e bem mas que nao contou nem 5% das falcatruas.
Tempos de trevas.
Não foi fácil e nem rápido para que eu me desimpreguinasse deste modelo torpe, mas graças a Deus, consegui sair !!!
Povo louco, surtado : Jesus usava barba e eles a proíbem, Jesus em uma festa transformou água em vinho e os "pentecas surtados" vivem e ensinam como se Jesus tivesse chegado em uma festa e transformado todo o vinho em água!
Eu nem penso a voltar a conviver nesse meio!!!
Poderia a elencar outras muitas razões ,mas fico por aqui, graça e paz!
Tanto Daniel B. e Gunnar V. e suas esposas eram cristãos genuínos.
Quanto a maçonaria, a política, a falta de transparência, a ditadura, a sucessão dos filhos dos pastores na liderança, a teologia da prosperidade sem vergonha, as roubalheiras, e outras mazelas mais, estão presentes em muitas outras denominações. Me sinto deprimida quando penso na igreja. A podridão está se alastrando com muita rapidez, está chegando a hora que vai ser intragável permanecermos como membro dentro dos templos. Mariom. Abs.
Porém não concordo com alguns comentários que dizem que temos que sair da Assemblíea de Deus, se vermos o exemplo de Samuel, mesmo os filhos de Eli corrompidos e o próprio Eli por não discipliná-los, Samuel permaneceu, pq a seu tempo foi usado para restaurar os padrões deixados pelos mesmos. Da mesma forma nós, que lutamos pela verdade somos até mesmo obrigados a ficar, porque muitas ovelhas precisam de nossa ajuda, e onde formos, todas as denominações possuem falhas, porque em sua administração está homens falhos. Continuamos buscando a presença d'Aquele que é perfeito e digno de todo nosso louvor e esperando Sua volta, onde então, enfim, gozaremos de um reino perfeito pela perfeita direção do Senhor Jesus!!
Rosy lopes
Infelizmente o artigo tão bem elaborado serviu pra muitos condenarem a AD como um todo. Irmãos não é assim, existem erros em todas as igrejas cujas lideranças afastram-se de Deus e de sua palavra. Porém ressalto que há inúmeras ADs no país que não se corromperam, que permancem na mesma vocação pela qual foram chamadas. Os nossos fundadores não foram desertores batista e criadores de conflitos. Quem quiser pode ler o livro Memórias de Daniel Bergh ou Memórias de Gunnar Vingren, que verá que eles vieram ao Brasil pra trazer o movimento de renovo pentecostal iniciado na rua Azuza lá nos EUA. Esse avivamento envolvia cristãos Batista e de outras denominações americana, porém o pastor da igreja Batista aqui no Brasil, não concordou com esse movimento na sua igreja e solicitou aos missionários que não pregassem sobre isso ou que saíssem da igreja.
Infelizmente, muitos cristãos seguidores de homens e não de Cristo, vendo todas essas mazelas só atacam as igrejas e fazem um estardalhaço como se isso fosse benéfico Ao REino. Se buscarmos a direção de Deus pra tudo isso, como Ele mesmo nos orienta na Bíblia, faremos a diferença sem precisar atacar ninguém, sem conflitos, sem desmerecer as instituições e acima de tudo, sem fazer com que a IMagem da Noiva do Cordeiro no nosso país seja cada vez mais maculada.
Ao invés de atacarmo-nos como nas cruzadas, vamos orar uns pelos outros, vamos buscar de Deus uma solução pra tudo isso, porque sair da igreja em que estar por causa dos problemas, e ainda sair falando mal, não é de forma alguma a vontade Deus pra seu povo.
Volta logo Jesus!!!
Dc. Paulo – Interior de SP
Sou Batista ,mas meu filho é assembléiano e tem sofrido muito pois não concorda com algumas coisas expostas pelo senhor,mas não quer sair da denominação e sofre muito com tudo isso.
É preciso mudança urgente ,fico triste pelos assembléianos genuinos.
Sobre a instituição "Assembléia de Deus" não vou opinar, mesmo porque não pertenço ao seu ról de membros, contudo, como foi colocado na postagem acima o envolvimento dessa igreja com a política e os consequentes problemas advindos com essa prática.
Tenho comigo que nenhum dirigente de igreja evangélica deveriam se imiscuir na política. Todo mundo sabe que é um meio podre e contaminante, assim sendo, não há como servir a dois senhores, ou bem sirva ao Reino de Deus ou ao governo dos homens.
Creio que uma coisa nada tem a ver com a outra.
Estamos vivenciando hoje no Congresso Nacional várias denúncias de envolvimento de Deputados e Senadores com a fundação e envio de verbas públicas a empresas de "fachada".
É muito simples hoje se fundar ou comprar os direitos de uma ONG(Organização não Governamental) sem fins lucrativos, quando são registradas as diretorias em nomes de "laranjas" ou até mesmo de pessoas falecidas.
Depois de armada essa "arapúca" o político inescrupuloso fica esperando o momento oportuno, quando o Governo pretenda aprovar algum Projeto de Lei que julga importante, começa a negociação, como a política é a arte da troca, ele é previamente procurado por algum ministro ou pessoa influente do governo para votar a favor do mencionado projeto, ocasião em que há essa negociação, quando o político diz: "EU VOTO SIM, PERFEITAMENTE, MAS EU TENHO UMAS ONG(s) QUE REPRESENTO QUE HÁ MUITO ANDAM PEDINDO AJUDA PARA SEUS "PROJETOS BENEFICENTES". SABE COMO É QUE É, NÉ?
Muito bem, diz o representante do governo, mande sua lista das ONG(s) e seus respectivos projetos para ver o que podemos fazer, certo?
Uma vez liberada a verba, os recursos acabam beneficiando o político que é verdadeiramente o mentor intelectual desse golpe.
Ontem, constatei que a bancada evangélica na Câmara e no Senado Federal estão envolvidos até o pescoço com essa fraude.
Mas, enfatizo que esse comportamento não representa a totalidade da igreja brasileira.
Existem igrejas sérias, que talvez não estejam na mídia, mas que mantêm o padrão bíblico.
E, afirmo, não são raridades.
Mas, cada igreja tem a liderança que merece… Se há situações erradas, cabe à igreja questionar e lutar por qualidade de suas igrejas.
Por outro lado, sair para onde? Organizar, quem sabe, uma nova igreja? E quem nos garante o controle dela depois que partirmos? Como disse alguém, toda ideologia (e igreja também é ideologia) nasce libertadora e se torna opressora. Até memso o cristianismo passou (e passa por isso), pois nasceu libertador e hoje oprime.
o pastor que entregou a mensagem insitiu com ele umas três veses por ordem de Deus e a resposta foi sempre não.resultado levantaram uma calunia contra o pastor envolvendo pessoas valentes da cidade.Estas pessoas resolveram tirar a vida do pastor que estava orando no púlpito da igreja,mas Deus que é misericordioso alguem foi e o avisou, e na mesma hora a energia da cidade acabou,e assim ele saiu correndo pelas ruas e escapou e teve que sair escondido. e depois foi descoberto que ele não devia nada.Tudo aconteceu por desobediencia a Deus.Acredito que se a igreja orar,voltar ao primeiro amor e quando um lider estiver fora da direção de Deus com certeza as coisas mudam.pois a oração de um justo pode muito em seus efeito ,imaginem de varios justo!
casa detanta agonia que ficopor certos pregadores falar pq pregar nada parece ser homens corrompido pelo poder de ser alguma coisa sei la o que….
não me conformo com tanta hipocrisia no nosso meio
flo de onde congrego ñ de outro ministério;;;eu digo Senhor para onde iremos nós se não tentarmos para tão grande salvação….Este blog esclarece muitas coisas da qual eu me pergunto Onde esta a Assemb… de DEUS do passado….?
paz…. Ass. de Deus madureira – Macapá
Tenho quase 60 anos e quase nasci na ASSEMBLEIA DE DEUS DE RIBEIRÃO PRETO
Hoje a igreja é patrimonio de familia onde os familiares trabalham ganhando seus ordenados e se fazem pastores que na minha opinião estão longe de terem chamada de DEUS.
QUAL É A DIFERENÇA DAS OUTRAS
NA MINHA OPINIÃO A IGREJA VIROU UMA INDUSTRIA.
PERDEU A EXENCIA QUE É GANHAR ALMAS PARA O REINO DE DEUS
ABRAÇOS
“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor”. Paz
VAMOS NOS MOBILIZAR CONTRA ESSA CORRUPÇÃO !
Afinal de contas a Assembléia de Deus virou um Império.
Já estive na Assembléia; é por isso que sou Batista; lá a Igreja local tem autonomia para escolher seu Pastor.
As finanças são tratadas com transparência; por uma comissão eleita pela membresia.
A Igreja Local; tem autonômia em todos os aspectos; desde que não fuja dos estatutos da denominação.
As Igrejas são filiadas a Convenção Nacional e Estadual; independente de serem autonomas^.
Todos assuntos locais da Igreja são tratados em assembléias mensais; e resolvidos pela membresia.
No novo Testamento; vemos exemplos nas cartas Paulinas, que as Igrejas eram autonomas.
Eram auto-suficientes nas suas decisões.
As Igrejas; tem que voltarem a ser como eram no novo testamento.
Jesus ensino a cultuá-lo nas casas, como fez o Apóstolo Paulo.
Estamos obrigatoriamente sendo levados de volta a este primeiro costume, se quisermos servir de verdade ao Senhor Jesus.
No Juizo final teremos muitas surpresas, aguardem.
“Feliz” quem vive a “inocência” das coisas… Triste é saber…
Deus nos ajude a não desistir da fé e chegar até o fim…
Hoje só rola papo de dinheiro na igreja que se considera a única que vai ser salva…
Achei o conteúdo do artigo muito interessante. Também congrego na Assembléia de Deus, e mesmo não desejando que as duras palavras supracitadas fossem verdade, tenho que as aceitar vergonhosamente. Meus parabéns, ao autor, pela coragem e pelo escrito elucidativo.
Também, quero informar que o Art. 59, do Código Civil de 2002, usado no artigo, foi alterado pela Lei nº 11.127, de 2005, que passou a vigorar com a seguinte redação:
Art. 59. Compete privativamente à assembléia geral:
I – destituir os administradores;
II – alterar o estatuto.
Que o Senhor Jesus continue abençoando a todos!