1. A tradição dos católicos não vem da necromancia, uma vez que não se busca resposta ou que os santos façam algo por eles mesmos, mas que eles apresentem os seus méritos diante de Deus para conseguir uma graça que não conseguiríamos alcançar sozinhos.
2. Este tópico, como dito anteriormente, nada tem a ver com o culto aos santos, mas com intercessão. O culto da memória dos santos não se relaciona com a intercessão desses.
3. Canonizam-se os santos por motivos de evidências e certeza de que eles estão junto a Deus, contemplando o Criador face a face. A atribuição de atividades específicas de cada santo (casamenteiro, defensor dos fracos e oprimidos, santo das causas urgentes...) deriva do devocionário popular e não do Magistério da Igreja.
Talvez você gostará de visitar o índice das MENTIRAS CONTRA A IGREJA
ou, então, as ANOTAÇÕES APOLOGÉTICAS
Quem sabe, também veria o livro O DIABO, LUTERO E O PROTESTANTISMO
e o outro livro A IGREJA, A REFORMA E A CIVILIZAÇÃO
Fabinho פאביו Carvalho ۞† - 21/12/2011
Um exemplo: São Paulo disse que aos Filipenses que só lhes poderia servir de ajuda enquanto estava vivo.
''Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.
Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne.
E, tendo esta confiança, sei que ficarei, e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé,
Para que a vossa glória cresça por mim em Cristo Jesus, pela minha nova ida a vós''.
Filipenses 1:23-26
Obrigado, Osmar. E já que está falando em tradicionalista, não deve se esquecer que o Velho Testamento e também o Novo foram escritos à base dos conhecimentos mantidos pela tradição oral.
Veja:
"Mas Jesus, aproximando-se, lhes disse: Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo" (Mt 28, 17-20)
Observe que Cristo envia sua Igreja para ensinar a todas as nações o que ele havia prescrito. Entretanto transcorreram muitos anos para que fosse escrita a primeira linha do Novo Testamento e três séculos para que fossem separados os livros inspirados dos não inspirados. Portanto a pregação da palavra de Deus se deu por via oral e exatamente nos primeiros anos da Igreja que os evangélicos a consideram em sua pureza primitiva.
é um mito!!!
Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações.
Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;
Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, Nem Quem Consulte os Mortos;
Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti.
Deuteronômio 18:9-12
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Ora, para aquele que está entre os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto).
Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento.
Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram,
Eclesiastes 9:4-6
Parabéns, Fabinho. O texto foi muito bem escolhido e é convincente.
Entretanto devemos analisá-lo a fim adequar seu sentido verdadeiro aos demais textos escriturísticos e à vista do que receberam os primeiros cristãos:
INÁCIO DE ANTIOQUIA (107 d.C) - "Meu espírito se sacrifica por vós, não somente agora, MAS TAMBÉM QUANDO EU CHEGAR A DEUS. Eu ainda estou exposto ao perigo, mas o Pai é fiel, em Jesus Cristo, para atender minha oração e a vossa. Que sejais encontrados nele sem reprovação" (Inácio - ep.aos tralianos - 13-3);
AGOSTINHO - bispo (354-430): "Por isso, quando nos aproximamos da mesa do Senhor, não recordamos os mártires do mesmo modo como aos outros que dormem o sono da paz, ou seja, não rezamos por eles, mas antes PEDIMOS PARA QUE ELES REZEM POR NÓS, a fim de seguirmos os seus passos" (Do Tratado sobre o Evangelho de São João).
Lembre-se que ambos os pais acima citados são bispos da Igreja, constituídos pelo Espírito Santo, encarregados de preservar a fé segundo recebido dos santos apóstolos:
"Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue." (Atos dos Apóstolos, 20,28).
O próprio Pedro apóstolo, cuida, mesmo depois de morto, do rebanho a ele confiado e se expressa assim:
"Mas cuidarei para que, ainda depois do meu falecimento, possais conservar sempre a lembrança dessas coisas" (2Pd 1,15).
Como explicar esta aparente contradição entre o que ensinavam, o apóstolo Pedro e nossos primeiros bispos e o que parece ensinar o apóstolo Paulo?
Veja que a REVELAÇÃO cessou com a morte do último apóstolo cabendo o seu ensino e discernimento, através do Santo Espírito, à legítima Igreja de Cristo. Ela tem autoridade para explicitar o que se encontra nas Escrituras e na tradição apostólica conservada por ela de forma obscura e implícita.
Logo, São Paulo é muito mais útil no sentido de que sendo apóstolo, estaria contribuindo para manifestar ao mundo o que o Espírito Santo haveria de ensinar e recordar:
"... O Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, vos ENSINARÁ TUDO e vos RECORDARÁ TUDO o que eu vos disse" (Jo 14,26).
Quanto à intercessão ficaria mais efetiva quando estiver na visão beatífica de Deus.
Cris - Ora, para aquele que está entre os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto). Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, Eclesiastes 9:4-6.
Caríssima Cris:
Como você não está acompanhando este tópico não notou que esta questão já foi respondida ao nosso irmão Osmar em 20 deste.
Volte e observe ali a didática e progresso da revelação divina verificável pelas palavras de Cristo:
"Tenho ainda muito que vos dizer, mas não podeis agora suportar. Quando vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à verdade completa" (Jo 16,12-13)
O tópico era sobre a tradição (da igreja católica e da macumba) de intercessão aos mortos.
Aí agora mudou-se o foco colocando esses tais " intercessores" os " santos" que a igreja católica vive levantando.
Sutilmente vc oswaldo está tentando catolizar os cristão, distorcendo a palavra como está no seu entendimento, entendimento católico. querendo confrontar umas das principais questões que muitos cristãos são firmes e concordam, com a adoração abominável a "santos" católicos/ macumba.
A Igreja católica cria, vive a levantar os tais "santos" cada um por uma causa especifica, afim de cortar esse dialogo direto entre a pessoa viva e Deus. colocando esses intermediadores, tira a dependência e a confiança em Deus, e começando a depender do tal santinho para que a cura, o milagre, a resposta.
Vcs são muito espertos. só bobo caí na conversa.
* Cris * Foi Deus!!!
O tópico é sobre qual a ideia que circula nos meios evangélicos sobre a tradição católica de orar pedindo intercessão aos santos (não mortos, mas vivos espiritualmente e contemplando a face de Deus).
Se eu quisesse respostas católicas, perguntaria em comunidades católicas, mas pretendo ver a opinião dos protestantes.
Isso que você está fazendo, chama-se em filosofia "boneco de palha", ou seja, cria-se uma imagem distorcida da realidade representando um ente; combate-se essa imagem (o boneco de palha) fazendo crer que está combatendo o ente e não o boneco de palha.
1. A tradição dos católicos não vem da necromancia, uma vez que não se busca resposta ou que os santos façam algo por eles mesmos, mas que eles apresentem os seus méritos diante de Deus para conseguir uma graça que não conseguiríamos alcançar sozinhos.
2. Este tópico, como dito anteriormente, nada tem a ver com o culto aos santos, mas com intercessão. O culto da memória dos santos não se relaciona com a intercessão desses.
3. Canonizam-se os santos por motivos de evidências e certeza de que eles estão junto a Deus, contemplando o Criador face a face. A atribuição de atividades específicas de cada santo (casamenteiro, defensor dos fracos e oprimidos, santo das causas urgentes...) deriva do devocionário popular e não do Magistério da Igreja.
Como eu disse: o assunto não se relaciona com necromancia, uma vez que é uma via de mão única:
Falamos com os Santos, que através da onisciência de Deus tomam conhecimento dos nossos pedidos;
Não se relaciona ao culto da memória dos santos, uma vez que eu posso pedir um favor (para uma pessoa importante, um amigo) sem estar, necessariamente, prestando um culto a ele.
Não se relaciona com o paganismo, porque essa tradição demanda um conhecimento histórico para se responder, história, aliás, anterior às tradições pagãs de origem afro e anteriores ao próprio cristianismo, presentes, em maior ou menor intensidade, na cultura judaica e nos escritos de séculos antes de Cristo.
Mas, de qualquer forma, muito brigado por sua resposta.
Por ela você demonstrou que crê que essa tradição venha da cultura afro.
Tem mais:
Ambos somos cristãos tendo em vista que o batismo dos evangélicos (com exceção de alguns grupos) é aceito como válido pela Igreja católica.
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