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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

EU NÃO CREIO NO SUDÁRIO... E DAÍ?!


SERVO DE DEUS - Eu não creio no sudário (ainda que conheço pessoas evangélicas que creem que de fato seja real e que seja mesmo a marca de Cristo naquele pano. os mesmo também creem que tal coisa não pertence a Roma e sim ao cristianismo. sem falar também que tal coisa foi roubada dos ortodoxos pela igreja romana. Isto um ortodoxo deixou bem claro uma vez no debate sobre o assunto e os católicos tiveram que por o rabinho entre as pernas.)










OSWALDO - E daí? Porventura a Igreja disse a alguém, para crer na autenticidade desta relíquia? 

Nunca! 

Nossa fé não depende do Sudário.

Para os católicos basta que:

1. ... tenha sido a Igreja a única entidade cristã que, antes do século XVI, tenha levado a luz de Cristo ao mundo inteiro; 



2. ... seus ensinamentos sejam confirmados por Deus através dos milagres que lhe são dados fazer:



"... Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam." (Mc 16,20).

Não me refiro a encenações, enganos, ou e até prestidigitações. Refiro-me a milagres, prodígios e portentos verdadeiros que acontecem somente em ambientes católicos, que podem ser rigorosa e cientificamente examinados pelos peritos de maior prestígio, que não pudem identificar a causa natural que os tenham produzido. Por isso, tais fenômenos foram classificados como INEXPLICÁVEIS. Isto não acontece em todos os demais grupos religiosos do mundo!

SERVO DE DEUS - "... tal coisa foi roubada dos ortodoxos pela igreja romana"


OSWALDO: - Fatos: Chegaram notícias de Constantinopla de que o Imperador Isaac II fora derrubado pelo seu irmão Aleixo III e fora cegado. Ora o filho de Isaac II, de nome Aleixo IV conseguira fugir e apelara aos cruzados para o ajudarem: em troca de o colocarem no trono. Prometia-lhes dinheiro e os recursos do império para a conquista de Jerusalém. Ainda hoje os historiadores discutem se as coisas se passaram assim ou se foi uma justificação para o que se iria suceder. 

A entrada dos cruzados em Constantinopla, por Gustavo Doré.
Em 1204, os cruzados tomam Constantinopla e coroam Aleixo IV como imperador bizantino, a par de seu pai, Isaac Ângelo. Inocêncio III aceita a situação, sonhando com a reaproximação entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa. Com novos impostos a ser lançados para pagar as promessas feitas aos cruzados, rapidamente a população ficou à beira da revolta.
Entrada dos cruzados em Constantinopla, óleo de Eugênio Delcroix (1840). O episódio representado nessa tela marcou o início do Império Latino de Constantinopla. (Museu do Louvre, Paris).
Contudo, Aleixo foi assassinado pelos bizantinos, o que impele Veneza a tomar novamente o poder no Bósforo. Para tal, contaram com o apoio dos cruzados, que em Abril de 1204 assaltaram de novo Constantinopla, submetendo-a a três dias de massacres e pilhagens, dividindo depois os despojos. Estátuas, mosaicos,  relíquias, riquezas acumuladas durante quase um milênio foram pilhadas ou destruídas durante os incêndios.


O assunto é bastante complexo. 

De qualquer forma a relíquia pertencia à Igreja Católica que existia antes de revolta de Miguel Cerulário em 1054 e mesmo que tenha permanecido em poder dos ortodoxos hoje a humanidade estaria privada desta relíquia considerando que Constantinopla cairia definitivamente em poder dos muçulmanos em 1453 comandados por Maomé II (Ilustração no topo).

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