Os evangélicos, para terem do que nos acusar, frequentemente adulteram as acepções das palavras, tais como venerar, rezar, cultuar. A respeito desta última, em sua forma derivada: CULTO. O que vemos no dicionário? Michaellis: cul.to - ADJETIVO (lat cultu) 1 Que se cultivou; cultivado. 2 Ilustrado, instruído, sabedor. 3 Civilizado. 4 Esmerado: Linguagem culta. Antôn: inculto. SUBSTANTIVO - sm 1 Forma pela qual se presta homenagem à divindade; liturgia. 2 A religião: Culto católico, culto protestante. 3 Cerimônias religiosas. 4 Veneração. C. externo: cerimônias e festividades religiosas. C. interno: o que se rende a Deus por atos interiores da consciência. ACEPÇÕES ALÉM DE CULTO DE ADORAÇÃO: "Cerimônias Religiosas" que não precisam necessariamente ser de adoração e sim de veneração; "Veneração" com o sentido exclusivo de "amar muito", "respeitar profundamente". LOGO, nem todo culto tem que ser de adoração como pensam nossos irmãozinhos separados.
ab - ABORTO
abDIDACHÉ - A Didaché, texto do século I, atribuído aos Apóstolos, considerado o primeiro catecismo da religião cristã, ensinava: «Não matarás o fruto do ventre por aborto, e não farás perecer a criança já nascida» (Didaché 2,2).
abDIOGNETO - Epístola a Diogneto, um documento cristão do século II. Neste mesmo século, o apologista cristão Atenágoras frisava que os cristãos têm na conta de homicidas as mulheres que utilizam medicamentos para abortar, e condenava os assassinos de crianças, incluindo igualmente no número destas as que vivem ainda no seio materno, «onde elas já são objeto da solicitude da Providência divina».
abENCÍCLICA - A discussão encerra-se oficialmente com a encíclica Apostolica Sedis (1869) na qual o papa Pio IX condena toda e qualquer interrupção voluntária da gravidez.
abEXCOMUNHÃO - DIREITO CANÔNICO - Atualmente, segundo o cânon 1398 do Código de Direito Canônico, "quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae". Segundo o canonista Pe. Jesus Hortal, a excomunhão "atinge por igual a todos os que, a ciência e consciência, intervêm no processo abortivo, quer com a cooperação material (médico, enfermeiras, parteiras etc.), quer com a cooperação moral verdadeiramente eficaz (como o marido, o amante ou o pai que ameaçam a mulher, obrigando-a a submeter-se ao procedimento abortivo. A mulher, não raramente, não incorrerá na excomunhão por encontrar-se dentro das circunstâncias atenuantes do cân. 1324 § 1º, 3º e 5º". Tais circunstâncias podem ser: a posse apenas parcial do uso da razão, o forte ímpeto da paixão ou a coação por medo grave).
abPROVOCADO - "Numa briga entre homens, se um deles ferir uma mulher grávida e for causa de aborto sem maior dano, ((((((o culpado))))) será obrigado a indenizar aquilo que o marido dela exigir, e pagará o que os juízes decidirem. Contudo, se houver dano grave, então pagará vida por vida, olho por olho, dente por dente, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe. (Êxodo 21, 22-23)
ad - ADORAR, ADORAÇÃO
adARCA DA ALIANÇA - "Então, Josué rasgou as suas vestes e se prostrou em terra sobre o rosto perante a arca do SENHOR até à tarde, ele e os anciãos de Israel; e deitaram pó sobre a cabeça" (Js 7,2).
adBASTÃO DE JOSÉ - "Foi pela fé que Jacó, estando para morrer, abençoou cada um dos filhos de José e venerou a extremidade do seu bastão." (Hebreus 11,21). Em grego: "πίστις Ἰακώβ ἀποθνήσκω ἕκαστος ὁ υἱός Ἰωσήφ εὐλογέω καί προσκυνέω [adorou] ἐπί ὁ [à] ἄκρον (extremidade] ὁ ῥάβδος [a vara, a barra] αὐτός [sua, dele]".
adCIC - Conforme definição do CIC (CATECISMO DA iGREJA CATÓLICA) - A ADORAÇÃO é o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é RECONHECÊ-LO COMO DEUS, como o Criador e o Salvador, o Senhor e o Dono de tudo o que existe, o Amor infinito e misericordioso" "ADORAR a Deus é, no respeito e na submissão absoluta, reconhecer "o nada da criatura", que não existe a não ser por Deus" (CIC 2096/97). Quem venera um anjo ou um santo, não RECONHECE NELE UMA DIVINDADE, pois o santo e o anjo são amigos de DEUS e não DEUSES. É verdade que por vezes a palavra ADORAR é tomada impropriamente como VENERAR, isto é, AMAR MUITO. Quem canta a Hino Nacional, dirá: "terra ADORADA'. Estará, porventura, adorando a terra? Claro que não, pois sabe que terra não é deus. Logo... está apenas VENERANDO, isto é, está simplesmente expressando um GRANDE AMOR pela sua Pátria. Reverenciar é muito distinto de adorar. A própria Bíblia distingue o sentido de cada uma destas palavras: REVERENCIAR NÃO É ADORAR - "... reverenciareis meu santuário. Eu sou Javé" (Lv 19,30) Explicar mais claro que isto é impossível.
adCULTO - Os evangélicos, para terem do que nos acusar, frequentemente adulteram as acepções das palavras, tais como venerar, rezar, cultuar. A respeito desta última, em sua forma derivada: CULTO. O que vemos no dicionário? Michaellis: cul.to - ADJETIVO (lat cultu) 1 Que se cultivou; cultivado. 2 Ilustrado, instruído, sabedor. 3 Civilizado. 4 Esmerado: Linguagem culta. Antôn: inculto. SUBSTANTIVO - sm 1 Forma pela qual se presta homenagem à divindade; liturgia. 2 A religião: Culto católico, culto protestante. 3 Cerimônias religiosas. 4 Veneração. C. externo: cerimônias e festividades religiosas. C. interno: o que se rende a Deus por atos interiores da consciência. ACEPÇÕES ALÉM DE CULTO DE ADORAÇÃO: "Cerimônias Religiosas" que não precisam necessariamente ser de adoração e sim de veneração; "Veneração" com o sentido exclusivo de "amar muito", "respeitar profundamente". LOGO, nem todo culto tem que ser de adoração como pensam nossos irmãozinhos separados.
adELISEU - "À vista disso, os discípulos dos profetas que ficaram do outro lado, em Jericó, disseram:'O espírito de Elias repousa em Eliseu.' E indo-lhe ao encontro, PROSTRARAM-SE POR TERRA e disseram: 'Estão aqui com teus servos cinquenta homens fortes, que podem ir procurar o teu amo.'(...)" 2Rs. 2, 15-16
adESCABELO - "Exaltai ao Senhor, nosso Deus, e prostrai-vos ante o escabelo de seus pés, porque ele é Santo" (Salmos 98,5)
adGLORIFICAR OUTREM QUE NÃO DEUS - "O rei, porém, se alegrará em Deus. Será glorificado todo o que jurar pelo seu nome, enquanto aos mendazes lhes será tapada a boca. "" (Salmos 62,12)
adIDOLATRIA PROTESTANTE E VENERAÇÃO CATÓLICA - À esta altura, somente os "Crentes" (?!) acreditam que imagens e santos são tidos como deuses pelos católicos enquanto que, primeiro, os próprios católicos as têm apenas como objetos inanimados que, por si mesmos, não têm qualquer poder e virtudes; segundo, que os santos, embora amigos de Deus, semelhantes a ele, não são, porém, deuses.Sequer sabem qual é a diferença que existe entre venerar (amar) e venerar (adorar) nem, tão pouco, sabem discernir entre adorar,(amar, gostar) e adorar (prestar culto de adoração, devido somente a Deus). Entretanto,por sua presunção, sendo os evangélicos participantes da rebelião e da desobediência, eles mesmos, além de idólatras, são também feiticeiros, segundo a Bíblia. Por não obedecer à palavra de Deus proferida pelos legítimos pastores ("... quem vos ouve a mim ouve..."[São Lucas 10,16]), o culto que pretendem prestar a Deus é rejeitado por ele. Por isso, já não se trata mais de um culto a Deus, mas sim de um culto dirigido a outrem que não ele. É pura idolatria. Em virtude disso, tudo não passa de satanismo ou feitiçaria como diz a Bíblia. Por causa da sua indocilidade, presunção e rebeldia, seu culto, mais que um crime de terafim (ídolos imundos nos quais habitam os demônios), passou a ser também feitiçaria: "Agrada-se a Iahweh com holocausto e sacrifícios como se agrada a OBEDIÊNCIA à sua palavra? Sim, a OBEDIÊNCIA é melhor do que o sacrifício, a DOCILIDADE mais do que a gordura dos carneiros. Pecado de feitiçaria, eis o que é a REBELIÃO, um crime de terafim, eis o que é a PRESUNÇÃO! Porque rejeitaste a palavra de Iahweh, ele te rejeitou!" (1Sm 15, 22-23).
adIDOLOS - APEGO - "ONDE ESTIVER O VOSSO CORAÇÃO... - Autor: Mário Vegini em 26/05/2003, 21:56:10 (enviar e-mail para o autor) Não precisa, paz e bem! Quem é idólatra: o que olha para a serpente e é curado ou o que derruba a serpente e deixa o irmão morrer? Seu computador pode ser seu ídolo. Sua dissimulação é um ídolo. Seu dinheiro pode ser um ídolo. "Pois, onde estiver vosso tesouro, ali também estará o vosso coração" (Lc 12, 34). Se o seu coração estiver nos bens materiais, você é idólatra! Sei que você não acredita nestas balelas de chamar os católicos de idólatras, você é bastante inteligente!
adIMAGENS - Duas afirmações que os evangélicos nunca desmentem: 1 - "Nenhum católico acha que uma imagem é um deus"; 2 - "Nenhum católico acha que um santo ou anjo é uma divindade". Ora já foi demonstrado pela Bíblia que prostrar-se, inclinar, ajoelhar diante de uma criatura a que não se reconhece como uma divindade, por isto mesmo, jamais é uma adoração. Mesmo que alguém prostre à frente de uma imagem de Maria Santíssima, Mãe de Deus, e sabendo que sua imagem não é um deus e que a própria virgem Maria também não é deus, por isto mesmo, isto não é, e jamais será, uma adoração. É claro que não alimento a esperança de que tais noções sobre o que é ou que não é adoração poderá penetrar na cabeça de uma pessoa facciosa, a menos que para isto lhe ilumine o poder do Espírito Santo.
adJOSUÉ PROSTRA-SE ANTE UM ANJO: - "Ele respondeu: Não; venho como chefe do exército do Senhor. Josué prostrou-se com o rosto por terra, e disse-lhe: Que ordena o meu Senhor a seu servo?" (Josué 5, 13-15)
adMONTE SAGRADO - Se prostração fosse sinônimo inequívoco de adoração (à divindade), então, seria difícil explicar o trecho bíblico que diz: “Prostrai-vos perante o seu monte sagrado” (Sl 99(98),5). Mas nós (católicos), que temos a perfeita ciência, sabemos que a prostração, aqui, que também tem um caráter religioso, é apenas uma reverência [Com certeza, no salmo, não se está mandando adorar, como se fora um deus, aquela montanha sagrada. Podemos, sim, reverenciar (ou venerar) o que é sagrado; mas adorar (no sentido estrito) somente ao Criador, que é divino ou deidade].
adNEM SEMPRE É ADORAR - AJOELHAR, PROSTRAR-SE, ENCLINAR-SE, ENCURVAR: SÓ VERSÍCULOS: Rs 1,31; 2Rs 1,13; Ap 3, 9; Jz 7, 6; Mt 27,29; Gn 37,10; 1Sm 2,36; 2Sm 15, 5; 2Cr 24,17; Is 60,14; Gn 33, 3; Gn 48,12; Nm, 22.31; 1Sm 24, 9; 2Sam 28,14; 2Sm 1, 2. Betsabéia Rs 1,31(não é R$ 1,31); o oficial - 2Rs 1,13; carta a Filad.- Ap 3, 9; para beber Água Jz 7, 6; zombaria - Mt 27,29; Isaque a José - Gn 37,10; para mendigar - 1Sm 2,36; povo a Absalão -2Sm 15, 5; chefes ao Rei - 2Cr 24,17; opressores a Jerusalm - Is 60,14 Jacó a Isaú - Gn 33, 3; José a Jacó.- Gn 48,12; Balaão ao Anjo - Nm, 22.31; Davi ante Saul - 1Sm 24, 9; - Saul ante Samuel - 1Sam 28,14; Amalecita/Davi - 2Sm 1, 2. Como também nem sempre é adorar: LOUVAR, GLORIFICAR, BENDIZER, HONRAR: SÓ VERSÍCULOS: Gênesis 49,8; Deuteronômio 32,43; Is 60, 9; Sl 91,15; Eclo 45,3; Rm 8,30; 2Cr 23,13; 1Pd 2,14; Lc 16,8; Eclo 38,16; Mt 15,6; Tt 2,10; Dt 26,19; 2Cr 16,14; Rm 2,10. a Judá (Gênesis 49,8); ao povo de Deus (Deuteronômio 32,43); a Jerusalém - (Is 60, 9); ao Justo - (Sl 91,15); a Moisés - (Eclo 45,3); ao justificado - (Rm 8,30); ao rei - (2Cr 23,13); aos governados (1Pd 2,14); ao administrador (Lc 16,8); ao túmulo (Eclo 38,16); ao Pai e Mãe - (Mt 15,6); à doutrina - (Tt 2,10); ao povo Hebreu - (Dt 26,19); ao rei Asa - (2Cr 16,14); ao Gentio, Grego (Rm 2,10).
adNEM SEMPRE É ADORAR (só citações): - AJOELHAR-SE, PROSTRAR-SE, INCLINAR etc.: Rs 1,31; 2Rs 1,13; Ap 3, 9; Jz 7, 6; Mt 27,29; Gn 37,10; 1Sm 2,36; 2Sm 15, 5; 2Cr 24,17; Is 60,14; Gn 33, 3; Gn 48,12; Nm, 22.31; 1Sm 24, 9; 1Sam 28,14; 2Sm 1, 2 Como também nem sempre é adorar: LOUVAR, GLORIFICAR, BENDIZER, HONRAR: Is 60, 9; Sl 91,11; Eclo 45,3; Rm 8,30; 2Cr 23,13; 1Pd 2,14; Lc 16,8; Eclo 38,16; Mt 15,6; Tt 2,10; Dt 26,19; 2Cr 16,14; Rm 2,10.
adOBJETOS - IMAGENS - "Entremos em sua morada, prostremo-nos diante do escabelo de seus pés." (Salmos 131,7)
dPROSTRAR - SINAGOGA DE SATANÁS - "Eu te entrego adeptos da sinagoga de Satanás, desses que se dizem judeus, e não o são, mas mentem. Eis que os farei vir prostrar-se aos teus pés e reconhecerão que eu te amo" (Apocalipse 3,9)
adREVERENCIAR NÃO É ADORAR - "... reverenciareis meu santuário. Eu sou Javé" (Lv 19,30)
adSMILINGUIDO - Os "crentes" dizem que adoram o SMILINGUIDO. São apenas onze referências quando procuramos no Orkut com as palavras "ADORO SMILINGUIDO", isto somente na primeira do total de mais de 80 páginas encotnradas.
adTODA HONRA E TODA GLÓRIA" - Eta repetição interminável e sem cabimento! "Esse livro atribui a Maria toda a honra e toda a glória que a Bíblia confere ao Senhor Jesus Cristo" ===================================
A honra que se presta unicamente ao Criador é a de ADORAÇÃO. Em livro algum católico você encontrará a afirmação de que prestamos à mãe de Deus o culto de adoração.Embora somente Deus seja perfeitamente digno de toda honra e toda glória isto não impede que prestemos aos seus santos estes mesmos tributos que, inclusive, é ensinado em profecia na própria Bíblia: "... porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações" (São Lucas 1,48) Sobretudo na Biblia apenas existe proibição de prestarmos ADORAÇÃO, e apenas ADORAÇÃO, a outrem que não seja ao próprio Deus. A Bíblia nos ensina que devemos ou podemos louvar, glorificar, bendizer, louvar, honrar a outras criaturas: A Jerusalém - (Is 60, 9);a Moisés - (Eclo 45,3);ao Justo - (Sl 91,15);"Glorificou-o na presença dos reis, prescreveu-lhe suas ordens diante do seu povo, e mostrou-lhe a sua glória" (Eclesiástico 45,3)ao justificado - (Rm 8,30);ao rei - (2Cr 23,13);aos governados (1Pd 2,14);ao administrador (Lc 16,8);a túmulo (Eclo 38,16); -Pai e Mãe - (Mt 15,6);à doutrina - (Tt 2,10);ao povo Hebreu - (Dt 26,19);a Asa, Rei - (2Cr 16,14);ao Gentio,Grego (Rm 2,10).
adVENERAR - As palavras "Adorar" e "Venerar" nem sempre se equivalem, podendo entretanto serem empregadas ora ADORAR como se fosse VENERAR, ou VENERAR como se fosse ADORAR.
adVENERAR O SÁBADO: - "Se te abstiveres de calcar aos pés o sábado, de cuidar de teus negócios no dia que me é consagrado, se achares o sábado um dia maravilhoso, se achares respeitável o dia consagrado ao Senhor, se tu o venerares não seguindo os teus caminhos, não te entregando às tuas ocupações e às conversações... (Isaías 58,13)
al – ALMA
alBELEZA - BELEZA e DIGNIDADE DE NOSSAS ALMAS - “Pedindo hoje a Nosso Senhor que falasse por mim, pois não achava assunto, nem sabia por onde começar, a fim de cumprir esta obediência, veio-me à mente o que agora vou explicar. Servirá para tudo o que disser. Consideremos nossa alma como um castelo, feito de um só diamante ou de limpidíssimo cristal. Neste castelo existem muitos aposentos, assim como no céu há muitas moradas. (Jo 14,1. Cf. lAp 21, 10-23). Se refletirmos bem, irmãs, veremos que a alma do justo é nada menos que um paraíso, onde o Senhor, como ele mesmo diz, acha suas delícias. (Pr 8,31).
Que vos parece? Como será o aposento onde se compraz um Rei tão poderoso, tão sábio, tão puro, tão rico de todos os bens? Nada posso imaginar comparável à beleza de uma alma e a sua imensa capacidade. Por agudas que sejam as nossas inteligências não chegam a compreendê-la verdadeiramente, assim como não compreendem a Deus. É ele próprio quem diz nos ter criado à sua imagem e semelhança. (Gn 1,26) Se assim é – e nisto não há dúvida – não nos cansemos tentando descrever a formosura deste castelo. Entre ele e Deus existe a diferença que vai da criatura ao Criador. Em suma, em coisa criada. Mas basta Sua Majestade afirmar que a fez à sua imagem para termos uma longínqua idéia da grande dignidade e beleza da alma”. Autora: Santa Teresa d’Ávila - Castelo Interior – Cap.1, 1. Nota: Deus habita no mais íntimo da alma. Tal verdade – compreendida por ela através de experiência – é das formulações mais antigas de seu pensamento
alESPÍRITO - ALMA e ESPÍRITO - DIVISÃO EM CORPO ALMA E ESPÍRITO - Na linguagem comum, costumamos usar estas duas palavras como sinônimas, designando, através delas, o elemento espiritual, imortal, de cada um de nós, assim como lemos no cântico de Maria (Lucas 1, 46 - 47) “A minha alma glorifica o senhor, o meu espírito exulta em Deus meu salvador”. Citamos, algumas passagens Bíblicas em que a palavra “espírito” é também, empregada como sinônima de “alma”: “o pó volta à terra como o era, e o espírito volta a Deus, que o deu” (Ec 12,7) “...no qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão” (1 Pedro 3, 19); “E apedrejaram a Estevão, que orava e dizia: senhor Jesus, recebe o meu espírito” (Atos 7, 59). E agora citamos outras passagens em que, ao contrário, a palavra “alma” é usada como sinônimo de “espírito”. “Não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma” (que não é o sangue) (Mateus 10, 28) “Porque não deixarás a minha alma no Hades nem permitirás que aquele que te é leal veja a corrupção” (Atos 13, 35) “Porque vós não abandonareis minha alma na habitação dos mortos, nem permitireis que vosso Santo conheça a corrupção”.(Salmos 15, 10). “E quando abriu o quinto selo, vi por baixo do altar (junto de Deus) as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus” (Apocalipse 6, 9); “e vi as almas (que não é o sangue) daqueles que foram executados com o machado pelo testemunho de Jesus” (Apocalipse 20, 4). Alma e espírito, visto serem de uma só substância e natureza, formam um único elemento, uma entidade (indivíduo) única, imortal. Quando o corpo morre, esta entidade, alma (que não é o sangue) e espírito num só e único elemento, porque imortal, volta para Deus onde terá julgamento (Romanos 14, 10) (2 Coríntios 5, 10) na esperança da ressurreição da carne (manifestação pública de todos). Outras passagens Bíblicas parecem estabelecer distinção entre o corpo e o elemento que compõe espírito e alma, como se lê na carta aos Tessalonicenses (1Tessalonicenses 5, 23). Neste conjunto, corpo alma e espírito não parecem o sangue que é substância integrante do corpo, e que perece unido ao corpo. Podemos ver na Bíblia que alma tem o mesmo sentido de espírito. Exemplos: “Estendeu-se em seguida sobre o menino por três vezes, invocando de novo o Senhor: Senhor, meu Deus, rogo-vos que a alma deste menino volte a ele. O Senhor ouviu a oração de Elias: a alma do menino voltou a ele, e ele recuperou a vida”. (1 Reis 17,21-22) “É somente por ele que sua carne sofre; sua alma só se lamenta por ele”. (Jó 14,22) “Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode precipitar a alma e o corpo na geena”. (Mateus 10,28) “Aliás, temos na terra nossos pais que nos corrigem e, no entanto, os olhamos com respeito. Com quanto mais razão nos havemos de submeter ao Pai de nossas almas, o qual nos dará a vida?” (Hebreus 12,9) “Porque não reconheceu aquele que o formou, aquele que lhe inspirou uma alma ativa e lhe insuflou o espírito vital”.(Sabedoria 15,11) É errado dividir o homem em corpo, alma e espírito, como fazem a maioria dos protestantes. Leia (Gênesis 2,7) e compare com (Eclesiastes 12,7) leia (Mateus 10,28) e compare com (1Coríntios 5,3) leia (Gênesis 25,7-8) e compare com (1Coríntios 7, 34) ler ainda (Gênesis 25,17) e compare com (Atos 7,59). Como vimos, a Bíblia em certas passagens, fala só de espírito e em outras fala só de alma. Contudo, o ser humano é corpo e alma, não pode ser dividido em três, mas sim em dois. Autor: Jaime Francisco de Moura
alIMORTAL-1 - " ... Javé, meu Deus, eu te peco, faze voltar a ele a alma deste menino" (1Rs 17,21)
alIMORTAL-2 - "Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó (Êx 3, 6)? Ele não é Deus de mortos, senão de vivos. Portanto, estais muito errados" (Mc 12,16-17).
alIMORTAL-3 - "Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode precipitar a alma e o corpo na geena!" (São Mateus 10,28)
alMORTE PELO PECADO - "Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a lma. Temei antes aquele que pode destruir a alma e o corpo na geena" (Mt 10,28)
an – ANJOS
anCOMO OS ANJOS - "Na ressurreição dos mortos, os homens não tomarão mulheres, nem as mulheres, maridos, mas serão como os anjos nos céus. (São Marcos 12,25)
anDE PEDRO - "Disseram-lhe: Estás louca! Mas ela persistia em afirmar que era verdade. Diziam eles: Então é o seu anjo" (Atos dos Apóstolos 12,15)
anIGUAIS AOS ANJOS - "Eles jamais poderão morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, porque são ressuscitados. (São Lucas 20,36)
anPEQUENINOS - "Não desprezeis nenhum desses pequeninos, porque eu vos digo que o seus anjos nos céus vêem CONTINUAMENTE a face de meu Pai que está nos céus" (Mt 18,10)
anSABEM TODAS AS COISAS - "Sim, foi o teu servo Joab quem me deu instruções e sugeriu à tua serva tudo o que ela disse. Foi para dar a esse assunto uma nova feição que Joab fez isso. Porém tu, ó rei, meu senhor, és tão sábio como um anjo de Deus, para saber tudo o que se passa na terra! (2Samuel 14,19-20)
anSANTOS - Versículos: São Marcos 8,38; São Lucas 9,26; Apocalipse 14,10.
anSATANÁS - "E não é de estranhar! Pois o próprio Satanás se transforma em anjo de luz" (2Cor 11,14)
anSEMELHANTES AOS ANJOS - "Eles jamais poderão morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, porque são ressuscitados. (São Lucas 20,36)
anSERVIÇOS - QUESTÃO: "Na cultura grega existiam deuses para chuva, mar, sol, guerra, etc. Na cultura católica há santos para mar, caminhoneiros, pagar contas (Santa Edwiges), etc. - Na cultura grega representavam-se os deuses através de imagens de escultura. Na cultura católica representa-se os santos através de imagens de escultura. ________________________________________
Neste caso estamos de acordo com a Bíblia. O próprio Deus representava seus santos (querubins) com imagens sobre a Arca e no Templo de Salomão. Os santos no céu são SEMELHANTES A DEUS (1Jo 3,2) e IGUAIS AOS ANJOS (São Mateus 22,30). É costume entre os cristãos atribuirem a cada santo um tipo de serviço assim como fazem também os anjos, que, por sua vez, também são santos: . 1 - Anjo protetor do caminheiro - (Êxodo 23,20) 2 - Anjo conselheiro (Gênesis 16,9) 3 - Anjo salvador em catástrofes (Gênesis 19,17) 4 - Anjo a serviço de peregrino (I Reis 19,5) 5 - Anjo guerreiro (II Reis 19,35) 6 - Anjo destruidor (I Crônicas 21,15) 7 - Anjo da Guarda (Salmos 90,11) 8 - Anjo protetor da Família (São Mateus 1,20) 9 - Anjo orientador (Juízes 13,9) Etc., etc.. Tudo conforme a Bíblia!!!!! HAHAHAHAHAHA!!!!!!!!!!!!!!!!
ap - APOLOGIA, APOLOGÉTICA
apOPOSIÇÃO - "Se surge um ponto de verdade da Palavra e um homem tenta explanar seu ponto de vista a alguém que tem um ponto de vista oposto, oouvinte não escuta para aprender, mas escuta para contradizer o que o outro diz." (William Marrion Branham)
ar - ARCA DA ALIANÇA
arCONTEÚDO - "Aí estava o altar de ouro para os perfumes, e a Arca da Aliança coberta de ouro por todos os lados; dentro dela, a urna de ouro contendo o maná, a vara de Aarão que floresceu e as tábuas da aliança" (Hebreus 9,4) MANÁ - SÍMBOLO DA EUCARISTIA VARA DE AARÃO - SÍMBOLO DO SACERDÓCIO TÁBUAS DA LEI - SÍMBOLO DE CRISTO, "A PALAVRA"
arOZA - "... quando chegaram à eira de Nacon, Oza estendeu a mão para a arca do Senhor e susteve-a, porque os bois tinham escorregado. Então a cólera do Senhor se inflamou contra Oza; feriu-o Deus por causa de sua imprudência, e Oza morreu ali mesmo, perto da arca de Deus" (II Samuel 6,6-7)
at – ALTAR
atSERVEM AO ALTAR - "Não sabeis que os ministros do culto vivem do culto, e que os que servem ao altar participam do altar?" (I Coríntios 9,13)
atSERVIÇO - "Não sabeis que os ministros do culto vivem do culto, e que os que servem ao altar participam do altar?" (I Coríntios 9,13)
au - AUTORIDADE – AUTORIZAR
auCARGO - INSPIRAÇÃO EM FUNÇÃO DO CARGO - "... E ele [Caifaz] não disse isso por si mesmo, mas, como era o sumo sacerdote daquele ano, profetizava que Jesus havia de morrer pela nação, (Jo 11,51)
auCONSTITUÍDA PELO E. SANTO - "Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue." (Atos dos Apóstolos, 20,28).
auDELEGADA POR DEUS - "Será como um homem que, partindo em viagem, deixa a sua casa e delega sua autoridade aos seus servos, indicando o trabalho de cada um, e manda ao porteiro que vigie" (São Marcos 13,34)
auESCRIBAS E FARISEUS - "Os escribas e fariseus estão sentados na cátedra de Moisés. Portanto, FAZEI O OBSERVAI TUDO QUANTO VOS DISSEREM" (Mt 23,2)
auLIGAR e DESLIGAR - "Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu." (São Mateus 18,18)
auPORTA - "Em verdade, em verdade vos digo: quem não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. (São João 10,1)
av - ADVENTISMO - ADVENTISTAS
avACORDO - ACORDO CATÓLICO/ADVENTISTA - OPINIÃO DO PROF. AZENILTO - http://www.adventistas.com/jun2000/debatejun.htmCatólico Também é Cristão E daí? Por que esse estardalhaço todo? Não diz a notícia que a documentação foi publicada? Então, não há nada secreto, mas plena transparência, o que é muito positivo.Não podemos dialogar, trocar idéias, expor pontos em comum e em divergência com outros? E se fosse com a Igreja Católica? Que problema haveria?Meu irmão, por que esse 'xenofobia' denominacional? Vamos evoluir. Deixar de lado esses preconceitos tolos. . . Ninguém está acatando idéia de ninguém, apenas buscando mútua compreensão. Isso é necessário num mundo globalizado. Como alguém que tem especial interesse no tema de justificação pela fé, adoraria examinar esse livro. Como poderia obtê-lo? O anticatolicismo arraigado do adventismo chega a ser algo doentio, tolo, infundado, infrutífero. Vamos buscar o diálogo, o entendimento, a compreensão. Isso não significa absolutamente estar acatando idéias alheias, heresias condenáveis, posições de superioridade de ninguém.Temos que tratar os demais religiosos com amor, compreensão e entendimento pois com isso todos se beneficiam. Temos pontos em comum com os luteranos, a preciosa herança de Lutero, e por que não podemos ter um bom relacionamento com esses nossos irmãos? Apenas uma opinião despretensiosa. Azenilto G. Brito
avACORDO COM A IGREJA CATÓLICA - http://www.adventistas.com/maio2000/art2905200001.htm
avCARTA DE UM EX-ADVENTISTA - ... Enviei uma carta a alguns amigos da IASD que freqüentei, esperando um retorno deles para podermos conversar. Eis o teor da carta abaixo:A paz do Senhor, fulano de tal e família.As linhas, às vezes, falam mais...Antes de mais nada gostaria de dizer a (nome da pessoa) que o meu objetivo em escrever estas linhas é, simplesmente, mostrar que é preciso muita humildade e coragem para desagradar a maioria e para reconhecermos que podemos estar completamente enganados ou parcialmente errados naquilo que cremos ser a verdade absoluta ensinada por nossa igreja. Isso serve para mim também.Quando fui informado por terceiros de minha exclusão da IASD, apesar de estar previsto no Manual da Igreja que a IASD teria que ter me chamado para uma reunião e aí sim, me comunicar sobre a exclusão, não fiquei triste porque sei que, por mim mesmo, não voltaria mais a comungar como membro no seio dessa instituição religiosa puramente por questões doutrinárias. Acredito que ela teve seus motivos para excluir-me e não a contesto por isso, mesmo sabendo que não há um justo sequer. Fico com a resposta do Mestre: "vá e não peques mais..."Sinto-me na obrigação de enviar estas linhas, que por ora escrevo para meus irmãos, os quais tenho grande e profunda consideração.Muitos adventistas afirmam que a IASD é a igreja verdadeira, o povo remanescente de Deus e que todas as outras igrejas protestantes fazem parte da Babilônia espiritual. Uma igreja que se diz verdadeira não pode defender uma doutrina como a doutrina do juízo investigativo e não pode crer em uma suposta segunda fonte de inspiração divina. Ellen G. White afirmou que o apagamento dos pecados só começou a ser realizado em 1844. Onde está escrito isso na bíblia? Em Heb. 1:3 é dito que Cristo já fez a purificação dos pecados; em Isaías é dito que Deus apaga os nossos pecados e deles não se lembra mais; em Atos é dito que Deus cancela os nossos pecados. E por entender que essa doutrina surgiu de um desapontamento, que na verdade foi uma quebra de mandamento, sim, pois Jesus disse que ninguém sabe o dia e nem a hora de Sua volta e os pioneiros ousaram saber, pergunto-vos: por que a IASD não revê sua posição sobre isso? Por que ela ainda insiste em dizer que só em 1844 começou a purificação dos nossos pecados? Por que ela oculta o ensino de que a purificação do santuário no dia do "YOM KIPPUR" era apenas em prol daqueles que não tinham oferecido sacrifícios no decorrer do ano? Por que ela não vê que o sacerdócio levítico era uma sombra de Cristo e que, na cruz, tudo foi consumado e que no momento da nossa conversão há festa no céu e nossos pecados são apagados? Por que a IASD vê uma necessidade absurda de diferenciar pecados perdoados de pecados cancelados? Por que ela acredita que heróis da fé como Abrãao, Moisés, os apóstolos, Paulo e outros precisariam passar pelo tal juízo investigativo em 1844? Que necessidade eles teriam de passar por isso se a bíblia, há centenas de anos, já nos confirmava que eles estavam salvos? Onde está escrito na bíblia que seres de outros planetas precisavam acompanhar esse juízo?Ellen G. White afirmou, também, ter visto Enoque num planeta de sete luas, que os anjos que são comissionados para vir à Terra precisam apresentar um cartão de ouro quando retornam ao céu a outro anjo para poderem entrar no céu, disse ser o sábado o selo de Deus e o domingo o sinal da besta, disse ter visto um Templo na cidade santa, contradizendo assim Apoc. 21:22 e etc... Onde há respaldo bíblico para tais afirmações?Os adventistas afirmam que a grande tribulação foi o período de 538 a 1798 d. C. Por que, então, não houve os grandes sinais no céu e na terra e não apareceu no céu o sinal do Filho do homem, que será logo em seguida à tribulação daqueles dias preditos em Mt. 24.29-31?Por que ensinam o sono da alma se a bíblia ensina o sono do corpo (Mt. 27.52)?Por que crêem que os livros de Ellen G. White têm o mesmo peso de inspiração da bíblia?Perguntas como estas são proibidas de serem feitas no seio adventista e os que se metem em tais questões são perigosos e apóstatas. Não é verdade? Eu afirmo a vocês que já fiz estas perguntas acima a vários sites oficiais da IASD dezenas de vezes e até a irmãos adventistas que eu conheço e estou esperando até hoje uma resposta ou, pelo menos, "estamos ocupados e não podemos responder". Afinal de contas, temos que estar sempre prontos a dar boa razão de nossa fé àqueles que nos pedirem... Gostaria que algum adventista comentasse estas perguntas comigo.Que Deus tenha misericórdia de todos nós.Wellington
avDECLARAÇÃO DE MILLER - "Acerca da falha da minha data, expresso francamente o meu desapontamento... Esperamos naquele dia a chegada pessoal de Cristo; e agora, dizer que não erramos, é desonesto! Nunca devemos ter vergonha de confessar nossos erros abertamente."
avHELLEN - PLÁGIOS - verhttp://www.veritatis.com.br/article/4283. Registro de segurança: Dektop/Meus documentos/Minhas Gravações de Sites/Obras de Ellen White...obras alheias
avHELLEN PLAGIÁRIA - VELTMAN REPORT Dr. Fred Veltman PhD, em 1980 era diretor do departamente de religião do Pacific Union College. A administração há muito tempo sabia de todas as cópias de Ellen White e insistiu em deixar criar um mito de infalibilidade e de veneração entre os adventistas. O Veltman Report custou à Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia cerca de meio milhão de dólares e 8 anos de uma equipe de trabalho, provou que mais de 30% do Desejado de Todas as Nações foi copiado de outros autores. Copiado até de romaces de ficção. Os resultados foram publicados na revista Ministério americana (Ministry, October 1990). Órgão aficial para ministros, a Igreja Adventista reconheceu oficialmente que Ellen White plagiou mais de 30% do livro Desejado de Todas as Nações. Cerca de 10 pessoas trabalharam no projeto dirigido pelo Dr. Fred Veltman. Pela profundidade e seriedade do trabalho, com o aval da Conferência Geral, não há quem possa contestar a palavra do Ph D. Fred Veltman. O parecer jurídico de Vincent L. Ramik conclue, que na época não era crime copiar, mas seu parecer não explica o prefácio do livro em que "Ellen White diz ter sido inspirada por Deus vendo as cenas de dor e sofrimento de Jesus na cruz do calvário." Entre o que foi copiado do romance de ficção, de uma jovem que escrevia cartas para seu pai (um rico comerciante no Egito), descrevendo as cenas do sacrifício de Cristo, e a visão que Deus teria mostrado as cenas do Golgota à Ellen White, surge uma cruel dúvida! "Eu tenho que admitir para começar, que no meu julgamento esse é o mais sério problema para enfrentar com referência à dependência literária de Ellen White. Isso atinge o coração da sua honestidade, sua integridade e portanto da sua honrradez." Foram as palavras do PhD Fred Veltman após concluir suas pesquisas. 01:02 (7 horas atrás) excluir Cris (meire) As cópias do relatório completo de 2.561 páginas foram distribuídas às bibliotecas das faculdades e universidades adventistas em todo o mundo. O relatório completo, incluindo seu sumário de 100 páginas, também está disponível on-line no website dos Arquivos da Associação Geral. Procure “Life of Christ Research Project” dentro de “Categories” em link à http://www.adventistarchives.org/. http://www.tiosam.com/?q=Veltman_report
avJUIZO INVESTIGATIVO - ELDER HIRAM EDSON - Os primeiros Adventistas do Sétimo Dia, confiando na “visão” do Elder Hiram Edson, transferiram o local do santuário da terra para o céu, e ensinaram que em 1844 Cristo foi, em vez disso, ao segundo compartimento do santuário no céu (o que os Adventistas do Sétimo Dia contemporâneos chamam a Segunda fase do seu ministério), para ali, examinar os casos daqueles julgados serem dignos da vida eterna. Essa fase do ministério do nosso Senhor, os Adventistas do Sétimo Dia chamam o “juízo investigativo”.
avMAPA PROFÉTICO - Segundo a apreciação de Hellen Gould White: "Já em 1842, o Espírito de Deus comoveu a Carlos Fitch, a preparar um mapa profético, e que foi geralmente considerado pelos adventistas como o cumprimento da ordem dada pelo profeta Habacuc"(Ellen White, História da Redenção, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, 1988, p. 366-367).
avNUVEM - ADVENTISTAS - N.branca2 - Um Início DecepcionanteEllen Harmon era uma frágil garota de 13 anos de idade quando pela primeira vez ouviu William Miller anunciar que o fim do mundo estava às portas. Tinham decorrido quatro anos desde que uma colega de escola lhe havia lançado uma pedra no rosto - um incidente que alterária sua vida para sempre. O golpe que sofreu causou uma severa lesão cerebral, que quase termina com sua vida. O trauma no cérebro foi tão intenso que não progrediu muito na escola, e finalmente, depois da idade de doze anos, desistiu de tentar freqüentar a escola formalmente.2 Apesar de sua incapacidade para freqüentar a escola, em breve desenvolveu outros interesses. Ellen e sua família se sentiram cativados pelo fazendeiro convertido em pregador que por primeira vez predisse que o mundo terminaria em 1843, mudando depois a data para 22 de outubro de 1844. Ellen foi arrebatada pelo fervor religioso que ficaria conhecido como Clamor da Meia Noite, ou movimento milerita, e movimento adventista.Ellen cresceu numa atmosfera carregada de "entusiasmo" religioso. Havia profetas de Deus por toda parte. Em princípios do século dezenove, nos Estados Unidos, abundavam "profetas" de toda classe e condição. Era uma época em que os visionários e os profetas eram populares e atraíam grande número de seguidores. Nessa época, o fundador dos mórmons, Joseph Smith, recebia "revelações" de Deus. Na década de 1830, propagou-se verdadeira epidemia de visões pelas comunidades dos quacres; mocinhas "começaram a cantar, a falar de anjo, e a descrever uma viagem que faziam, sob condução espiritual, a lugares celestiais." Com freqüência, os afetados "caíam ao solo, onde jaziam como mortos, ou lutavam angustiados, até que alguém que estava próximo os levantava, e então começavam a falar com grande claridade e compostura."3O movimento milerita teve sua própria quota de profetas. John Starkweather, um milerita, e pastor asiastente na Capela de Joshua Himes em Chardon Street, experimentava o que alguns críticos descreviam como ataques "catalépticos e epilépticos" que desconcertavam a seus colegas mais calmos. Finalmente, foi expulso da congregação quando seus dons espirituais resultaram ser contagiosos.4Foi durante esses anos impresionáveis da adolescência que a jovem Ellen teve a oportunidade de associar-se com os "profetas" do movimento milerita. Estava bastante familiarizada pelo menos com os profetas mileritas. Em 1842, um milerita afroamericano chamado William Foy começou a receber o que cria serem visões de Deus. Passou a percorrer a Nova Inglaterra pregando, e Ellen foi ouvi-lo falar não Beethoven Hall de sua cidade natal de Portland, Maine. Mais tarde, ela também viajou com seu pai para ouvi-lo falar na cidade próxima de Cape Elizabeth.5 Em 1845, Foy publicou um folheto que continha suas visões. Há poucas dúvidas de que Ellen conservava uma cópia das visões de Foy de que tinha posse.6 As esplêndidas descrições do céu por Foy devem tê-la emocionado:"Então contemplei, não meio desse vasto lugar, uma árvore, cujo tronco era semelhante a vidro transparente, e cujos ramos era como de ouro transparente, que se estendiam por todo o vasto lugar ... o fruto parecia cachos de uva, semelhantes ao ouro puro."7Alguns anos mais tarde, quando recibia suas próprias visões, Ellen descreveuuma visão que recordava a de Foy:"Num lado do rio havia um tronco de árvore, e outro tronco do outro lado do rio, ambos de ouro puro e transparente.... seus ramos se inclinavam na direção de onde estávamos, e o fruto era glorioso; parecia de ouro mesclado com prata."8Ellen também teve um profeta em sua extensa família. Hazen Foss, cunhado de sua irmã Mary, assegurava haver recebido uma visão de Deus. Enquanto alguns criam nos profetas, nem todos não movimento milerita estavam inclinados favoravelmente a aceitá-los. Nos dias finais do movimento milerita, havia tanta excitação religiosa que o dirigente milerita Joshua Himes se queixou de estar num "mesmerismo de sete pés de profundidade."9O fanatismo continuava perturbando os mileritas mesmo depois do desapontamento de 22 de outubro, e parecia particularmente prevalecente entre os crentes da "porta fechada." Os crentes da "porta fechada" eram membros do movimento milerita que criam que a porta da salvação se havia fechado em 22 de outubro de 1844 para todos os que tinham rechaçado o movimento de William Miller fixando uma data para a vinda de Jesus. Foi entre os crentes da "porta fechada" que Ellen Harmon mais tarde se converteria na principal profeta.Em Springwater Valley, Nova York, um partidário da "porta fechada," de raça negra chamado Houston, afirmava que Deus às vezes lhe falava em visões. O grupo da "porta fechada" em Portland, Maine, terra natal de Ellen Harmon, tinha ainda pior fama nos círculos mileritas. Joshua Himes criticava "sua contínua introdução de tolices visionárias."10 Em março de 1845, Himes informou a Miller que uma tal irmã Clemons da cidade natal de Ellen Harmon, Portland, Maine, "se tornou muito visionária e tem desagradado a quase todos os bons amigos aqui." Poucas semanas mais tarde, informou que outra irmã de Portland havia recebido uma visão mostrando-lhe que a Irmã Clemons era do diabo. Himes concluiu: "As coisas estão mal em Portland."11Quando Cristo não regressou em 22 de outubro de 1844, como se havia predito, o fervor religioso gradualmente começou a diminuir, e muitos dos "profetas" regressaram a suas ocupações anteriores. Embora a maioria tenha abandonado a doutrina milerita, uns poucos persistiram nela. Entre esses poucos estava Ellen Harmon. Suas visões pareciam indicar que o regresso de Cristo ainda era iminente. Sentia-se compelida por Deus a compartilhar essas visões com outros. Começou a viajar pela região nordeste dos Estados Unidos compartilhando suas visões com os dispersos crentes adventistas. Teve resultados mistos. Enquanto alguns se sentiram estimulados por suas visões, outros ficaram em dúvida. Pelo menos uma testemunha teve a impressão de que as visões dela eram mais produto de sua imaginação que da inspiração:"Não posso respaldar as visões da irmã Ellen como se fossem de inspiração divina, como o irmão e ela crêem .... Creio que o que ela e o irmão consideram visões do Senhor, são apenas sonhos religiosos, nos quais sua imaginação corre solta sobre temas nos quais ela está sumamente interessada. Enquanto assim absorta nesses sonhos, permanece alheia a tudo o que lhe ocorre ao redor."12Deve ter sido frustrante para a jovem profetisa que tanta gente que presenciava suas visões, incluindo de sua própria família, mantinha dúvidas de sua divina origem. Mais tarde, Ellen lamentaria que "muitos" dos que presenciaram suas primeiras visões creram que eram resultado de "excitação e mesmerismo," mais que de inspiração divina.13 Isaac Wellcome, um ministro adventista que presenciou várias das primeiras visões, descreve-as como segue:"Ellen G. Harmon... estava estranhamente inquieta em corpo e mente ....caindo sobre o soalho ... (recordamos que a seguramos duas vezes para impedir que caísse sobre o piso)... Nas reuniões falava com grande veemência e rapidez até que caía; nesse momento, como ela afirmava, eram-lhe mostraadas maravilhosas cenas do céu e o que sucedia ali. Afirmava haver visto que Cristo tinha deixado o ofício de mediador e assumido o de Juiz, havia fechado a porta da misericórdia, e estava apagando os nomes do livro da vida.... Vimo-la em Poland, Portland, Topsham, e Brunswick durante o começo de sua carreira, e a ouvimos falar amiúde, e a vimos cair várias vezes, e a ouvimos relatar maravilhas que dizia que seu Pai celestial lhe permitia ver. Suas visões sobrenaturais ou anormais não foram entendidas em seguida como visões, mas como cenas espirituais de coisas invisíveis, o que era bastante comum entre os metodistas.... Essas visões não eram senão os ecos do Pr. [Joseph] Turner e a pregação de outros, e as consideramos como resultado da sobre-excitada imaginação de sua mente, e não como fatos.14Foi durante 1845 que Ellen Harmon conheceu o jovem ministro que mais tarde se converteria em seu esposo, Tiago White. Tiago e Ellen começaram a viajar juntos, pregando para o rebanho disperso de adventistas que ainda mantinham a esperança de que o regresso de Cristo estava iminente. Aquela gente se havia sentido amargamente decepcionada, e estava ansiosa de ouvir dizer que o regresso de Cristo ainda estava bem próximo. A aspirante a profetisa levantou as esperanças despedaçadas dos crentes mileritas profetizando que o Senhor viria em junho de 1845. Quando esta data passou sem que nada sucedesse, a profetisa deixou de lado o erro e atrasou a data para setembro. Lucinda Burdick, uma esposa de ministro que havia presenciado as visões de Ellen Harmon em 1845, descreve o caos que essas predições sobre as datas causaram entre os crentes adventistas:"Conheci Tiago White e Ellen Harmon (agora Sra. White) em princípios de 1845. ... Ela fazia crer que Deus lhe mostrava coisas que não sucediam. Numa ocasião, viu que o Senhor viria pela segunda vez em 1845. A profecia foi discuteza em todas as igrejas, e num pequeno 'periódico da porta fechada' publicado em Portland, Maine. Durante o verão, depois de que junho havia passado, ouvi um amigo perguntar-lhe como explicava a visão. Ela respondeu que 'lhe falaram não idioma de Canaã, e ela não entendeu o idioma; que seria o próximo setembro quando o Senhor viria, e o segundo crescimento da herva em vez do primero em junho.'"Passou aquele setembro, e muitos mais já se têm pasado desde então , e ainda não vimos o Senhor. Logo ficou evidente para todas as pessoas ingênuas que muitas coisas devem ter sido 'ditas na língua de Canaã,' ou alguma outra que ela não entendia, pois deram-se repetidos fracassos. Eu poderia mencionar muitos dos quais eu mesma me inteirei."15Apesar de seus primeiros dois fracassos em predizer o regresso de Cristo, Ellen e Tiago continuaram pregando o iminente regresso de Cristo. Como estavan surgindo perguntas sobre se era ou não correto que Tiago e Ellen viajassem juntos sem estar casados, decidiram atar o nó matrimonial para evitar a aparência do mal. Ao viajarem através de Maine, as visões de Ellen advertiam que os ímpios se levantariam contra eles e os encarcerariam. Iam de um lado a outro dando a conhecer essas espantosas visões em todas las igrejas pelas quais passavam. Desafortunadamente, esta prática resultou contraproducente quando os eventos profetizados não tiveram lugar. Lucinda Burdick, testemunhas daquelas visões, conta a história:"Uma vez, quando viajaram rumo à parte leste de Maine, ela viu que teriam grandes problemas com os ímpios, que seriam encarcetados, etc. Contavam isso nas igrejas pelas quais passavam. Quando regressavam, diziam que haviam passado um tempo glorioso."Os amigos lhes perguntavam se haviam tido algum problema com os ímpios ou com as prisões. Respondiam: 'Nenhum, em absoluto.' Logo, os membros em todas las igrejas começaram a abrir os olhos, e se opuseram decididamente às visões; e, tão pronto o faziam, ela via que tinham 'manchas nos vestidos,' como dizia. Eu conheci pessoalmente vários ministros, aos quais ela via que tinham chegado ao reino, e dizia: 'Oh, que coroas tão brilhantes, CHEIAS de estrelas!' Tão logo se opusnham estes às visões, ela os via 'condenados, malditos, e perdidos para sempre, sem esperança.'"16No princípio de sua carreira, a Sra. White revelou uma característica que haveria de segui-la pelo resto de seus dias. Quando uma de suas profecias revelava-se fracassada o quando cometia erros, em vez de reconnecê-los, volvia-se contra aqueles que os haviam notado, e os acusava de estarem "amaldiçoados" e "perdidos." Antes que estimular a fé em seu dom, esse costume ofendia a um grande número de pessoas. Devido a esse costume, e dadas as fracassadas profecias de Ellen, os White agora se acharam numa situação desafortunada. Muitos dos crentes adventistas se haviam voltado contra eles. A credibilidade dos White e seus recursos financeiros estavam não ponto mais baixo. Necesitavam era de um amigo influente que pudesse ajudá-los naquele período difícil.Os White Conhecem Joseph BatesJoseph Bates, um capitão da marinha aposentado convertido em pregador, era tido pelos adventistas em alta estima. Era influente, muito bem educado, e homem de caráter. Ele conheceu os White não outono de 1846. Naquela época Ellen tinha só dezenove anos, era debil, não tinha educação, e era ainda desconhecida pela maioria dos adventistas. Tiago tinha vinte seis anos, e apenas uma educação limitada. Ele e a esposa eram pobres e necessitados. Mm amigo influente como Joseph Bates era exatamente do que os White necesitavam. A princípio, os White e Joseph Bates eram mutuamente céticos. Os White descriam do sábado de Bates a que atribuíam pouco valor. Por seu turno, Bates demonstrava-se cético quanto ao dom profético de Ellen. Numa ocasião, Bates escreveu:"Já se passaram uns dois anos desde que vi a autora [Ellen White] pela primeira vez, e a ouvi relatar o principal teor de suas visões que desde então foram publicadas em Portland (6 de abril de 1846). Conquanto nada possa ver nelas que militem contra a Palavra, senti-me em extremo alarmado e desafiado, e por longo tempo nada disposto a crer que aquilo fosse outra coisa senão o resultado de um prolongado estado de debilidade de seu corpo."17Como muitos outros, Bates tinha a impressão de que as visões de Ellen eram mais o resultado de sua má saúde causada pela terrível lesão cerebral do que de revelações divinamente inspiradas. Sem embargo, com uma bem calculada visão acerca do tema favorito de- - - - - ->
avNUVEM - ADVENTISTAS - N.branca3 - A Profetisa da Porta Fechada
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Quando Cristo não regressou no tempo em que era esperado em 22 de outubro de 1844, houve grande confusão entre os seguidores de Guilherme Miller. Nos meses siguintes, a maioria dos mileritas regresou a suas igrejas, mas outros estavan demasiado envergonhados para admitir seu erro ou sentiam-se demasiado humilhados para regressar. Alguns sentiram que suas antigas igrejas os haviam tratado com um espírito nada cristão, e preferiram adorar com os que tinham experimentado uma peregrinação semelhante. Estas pessoas eram conhecidas como "adventistas," e foi entre elas que o ensino da "porta fechada" se desenvolveu por primeira vez.O ensino da "porta fechada" se baseia na parábola das dez virgens de Mateus 25. De acordo com a parábola, os mensageiros do Esposo clamam à meia-noite que o Esposo, que representa a Jesus, vem à festa das bodas. (Mat. 25:6). Muitos adventistas continuaram crendo que o movimento de 1844 anunciando o regresso de Cristo era o clamor da meia-noite. Os seguidores da porta fechada ensinavam que o Esposo veio à "ceia das bodas" em 22 de outubro de 1844:E saindo elas [as virgens insensatas] para comprar, chegou o noivo, e as que estavam apercebidas entraram com ele para as bodas; e fechou-se a porta!" Mat. 25:10.Ensinavam que o versículo anterior se cumpriu em 22 de outubro de 1844, quando Cristo se levantou no santuário celestial e passou do Lugar Santo ao Lugar Santíssimo. Ao fazê-lo, Cristo fechou a porta da salvação para todos, exceto para "as virgens prudentes," os crentes adventistas que haviam participado do movimento de Guilherme Miller de 1844. Criam que Jesus agora estava "encerrado" com seu povo especial, preparando-o e purificando-o por meio de uma série de provas e tribulações para que fosse digno de receber o Seu reino. Criam que, desde 22 de outubro de 1844, Cristo estava ministrando só a Israel – os crentes adventistas. Ensinavam que Cristo estava provando Seus filhos sobre certos pontos da verdade, como o sábado, e que Sua obra em favor da salvação dos perdidos havia terminado.A princípio, Guilherme Miller ensinou a doutrina da porta fechada, como se pode ver no artigo que escreveu em dezembro de 1844:"Ao advertir os pecadores e tentar despertar uma igreja formal, cumprimos nossa obra. Em sua providência , Deus fechou a porta; só podemos instar-nos mutuamente a ser pacientes."30Em 19 de fevereiro de 1845, Miller expressou sua crença de que nenhum nenhum pecador se havia convertido na terra durante os últimos cinco meses: "Não vi nenhuma conversão legítima desde então [22 de outubro de 1844]."31 No entanto, pelo final de 1848 quase todos os crentes na porta fechada, incluindo Miller, haviam abandonado a doutrina.No entanto, havia uns poucos adventistas que persistiam na doutrina da porta fechada. Joseph Bates era um firme crente na doutrina da porta fechada. Sustentava que haveria um período de sete anos durante o qual Cristo provaria Seus filhos. Cria que ao final desse período, em 1851, Cristo regressaria à terra. em 1847, Bates escreveu:"A porta aberta de Paulo, então, era a pregação do evangelho aos gentios. Feche-se esta porta, e a pregação do evangelho não terá nenhum efeito. Isto é exatamente o que dissemos que ocorre. A mensagem do evangelho terminou no tempo assinalado com a terminação dos 2300 dias [em 1844]; e quase todos os crentes honestos que estão observando os sinais dos tempos o admitirão." 32Como Bates, Tiago e Ellen White eram ardentes partidários da doutrina da porta fechada. Já em 1845, Ellen estava recebendo visões que mostravam que a porta da salvação estava fechada. Uma senhora que vivia no Maine, e que tinha mais ou menos a idade de Ellen, era Lucinda Burdick. Ela descreve como conheceu Ellen:"Ouvi falar pela primeira vez da Srta. Ellen G. Harmon (depois Sra. Ellen G. White) em princípios do inverno (janeiro ou fevereiro) de 1845, quando meu tio Josiah Little veio à casa de meu pai e informou que havia visto uma tal Ellen Harmon no ato de ter visões que ela assegurava receber de Deus. Meu tio disse que ela afirmava que Deus lhe havia revelado que a porta da misericórdia tinha-se fechado para sempre, e que de agora em diante não havia mais salvação para os pecadores. Isto me causou grande inquietude e angústia mental, porque eu não havia sido batizada e meu jovem coração se preocupou muito pelo que sucederia com a minha salvação se a porta da misericórdia estivesse realmente fechada."33Ter a informação de que a porta da salvação estava fechada para os pecadores deve ter sido angustioso para a jovem Lucinda. Ela recorda mais experiências espantosas com a profetisa:"Ellen estava tendo o que se conhecia como visões: Dizia que Deus lhe havia mostrado em visão que Cristo Jesus se levantou no dia décimo do sétimo mês de 1844 e fechou a porta da misericórdia; que havia abandonado para sempre o trono mediador; que o mundo inteiro estava condenado e perdido, e que jamais se salvaria qualquer outro pecador."34A mensagem de Ellen White para seus seguidores era de que não restava qualquer obra por fazer a favor dos não-adventistas. O ministro adventista Isaac Wellcome recorda tê-la ouvido relatar esta mensagem em visão em 1845:"Amiúde, estive em reuniões com Ellen G. Harmon e Tiago White em 1844 e 1845. Várias vezes a sustive enquanto caía ao solo, -- às vezes quando desmaiava durante uma visão. Ouvi-a relatar suas visões destas datas. Várias foram publicadas em panfletos, dizendo que todos os que não apoiavam o movimento de 1844 estavam perdidos, que Cristo havia abandonado o trono da misericórdia, que todos os que seriam selados o haviam sido, e que ninguém mais se arrependeria. Ellen e Tiago ensinaram isto por um ou dois anos. Recentemente, em suas visões publicadas, chamadas ‘Testemunhos,’ suas visões diferem amplamente, e contradizem suas visões anteriores direta e patentemente."35Em princípios de 1846, Ellen escreveu acerca de uma experiência em que suas visões ajudaram a convencer almas que duvidavam de que a porta da salvação estava realmente fechada:"Enquanto em Exeter, Maine, ao estar reunida com Israel Dammon, Tiago, e vários outros, e muitos deles não criam numa porta fechada. Eu sofria muito no início da reunião. A descrença parecia estar por todo lado.Havia uma irmã ali que era considerada muito espiritual. Tinha viajado e fora uma poderosa pregadora pela maior parte do tempo durante vinte anos. Ela havia sido verdadeiramente uma mãe em Israel. Mas uma divisão havia surgido no grupo sobre a questão da porta fechada. Ela tinha tido grande misericórdia, e não podia crer que a porta estava fechada. (Eu nada soubera da diferença entre eles). A irmã Durben levantou-se para falar. Sentia-me muito, muito triste.Minha alma parecia em agonia o tempo todo, e enquanto ela falava, caí de minha cadeira ao chão. Foi então que tive uma visão de Jesus erguendo-Se de Seu trono de Mediador e indo para o Lugar Santíssimo, como o Noivo indo receber o Seu reino. Todos estavam profundamente interessados na visão. Todos disseram que era algo inteiramente novo para eles. O Senhor operou com grande poder estabelecendo a verdade em seus corações.A irmã Durben sabia o que era o poder do Senhor, pois havia-o sentido muitas vezes; e pouco tempo depois que eu caí, ela foi atingida, e caiu ao chão, clamando para que Deus tivesse misericórdia dela. Quando eu saí da visão, meus ouvidos foram saudados com o cântico e clamores da irmã Durben em alta voz.A maioria deles recebeu a visão, e ficaram estabelecidos quanto à porta fechada." 36Pode ser que suas visões hajam convencido a Irmã Durben e outros presentes na reunião de que a porta da salvação estava fechada, mas outros ainda não estavan convencidos. Os White começaram a viajar num esforço por convencer outros adventistas, como o Irmão Stowell, de que a porta da salvação estava fechada. Ellen escreve:"O primeiro sábado que passamos em Topsham [24 de março] foi doce e interessante. Parecia que Jesus mesmo passava pelo meio de nós e espalhava sua luz e sua glória sobre nós. Todos bebemos um grande sorvo do poço de Belém. O Espírito veio sobre mim e fui arrebatada em visão. Vi muitas coisas importantes, algumas das quais as descreverei antes de fechar esta carta. Vi que o irmão Stowell, de Paris, vacilava sobre a questão da porta fechada. Pareceu-me que devia visitá-los. Embora o lugar ficasse a cinqüenta milhas de distância e o caminho estivesse em condições muito más, cria que Deus me daria forças para fazer a viagem. Fomos e encontramos a necessária força. Não tinha havido uma reunião no lugar por mais de dois anos. Passamos uma semana com eles. Nossas reuniões foram muito interessantes. Tinham fome da verdade presente. Tivemos com eles reuniões livres e poderosas. Deus me deu duas visões enquanto estive ali, para grande consolo e fortaleza dos irmãos e irmãs. O Irmão Stowell foi firmado na doutrina da porta fechada e em toda a verdade presente de que havia duvidado."37Os esforços dos White para estabelecer a doutrina da porta fechada foram observados por outros adventistas. Um crente na porta fechada, Otis Nichols, escreveu a William Miller em abril de 1846 elogiando a Irmã White por suas visões acerca da porta fechada:"Sua mensagem sempre era acompanhada pelo Espírito Santo, e onde quer que fosse recebida como de parte do Senhor, quebrantava e derretia seus corações como se fossem criancinhas, e alimentava, consolava, e fortalecia os débeis, e os animava a apegar-se à fé, e ao movimento do sétimo mês; e que nossa obra para a igreja nominal e o mundo estava terminada, e o que restava fazer era a favor da casa da fé." 38Ellen teve algumas de suas visões sobre a porta fechada na casa de John Megquier, que vivia em Poland, Maine. Ele compartilha sua experiência como segue:"Conhecemos bem a trajetória de Ellen G. White, a visionista, enquanto esteve no estado do Maine. Algumas das primeiras visões que teve ocorreram em minha casa de Poland. Dizia que Deus lhe havia dito em visão que a porta da misericórdia se havia fechado, que não havia mais oportunidade para o mundo, que ela podia dizer quem tinha manchas em sua veste, e que esas manchas eram obtidas pondo em dúvida se suas visões eram do Senhor ou não. Então ela dizia o que fazer, o que cumprir, para recuperar outra vez o favor de Deus. Então Deus lhe mostrava, por meio de uma visão, quem estava perdido, e quem estava salvo em diferentes partes do estado, segundo houvessem aceitado ou rechaçado as visões." 39Novamente encontramos a Sra. White predizendo quem estava perdido e quem era salvo, baseando-se na receptividade de suas visões. Depois de um tempo, os White pensaram que simplesmente ir de localidade em localidade pregando a porta fechada não era suficiente. Em 1847, Tiago publicou um documento intitulado "A Word to the Little Flock" [Uma Palavra ao Pequeno Rebanho], no qual ele e Ellen promoviam sua doutrina da porta fechada. Nessa publicação, Ellen descreve uma assombrosa visão que recebeu de Deus:"Enquanto orava no altar da família, o Espírito Santo veio sobre mim, e parecia que estava sendo transportada mais e mais para o alto, bem acima do escuro mundo. . . . Ergui os olhos, e vi um caminho reto e estreito que se estendia muito acima do mundo. Nesse caminho o povo do Advento estava viajando para a cidade, que se situava na sua extremidade. Tinham por detrás e no princípio do caminho uma luz brilhante que um anjo me assegurou ser o clamor da meia-noite. Essa luz brilhava ao longo do caminho inteiro e fornecia luz para os seus pés de modo a que não tropeçassem. Se mantivessem os olhos fixos em Jesus, que estava à frente deles, conduzindo-os para a cidade, estariam seguros. Mas logo alguns . . . negaram grosseiramente a luz atrás deles e disseram que não fora Deus quem os conduzira até tão distante.A luz por detrás desses extinguiu-se deixando-lhes os pés em total escuridão, e tropeçaram e perderam de vista o marco e a Jesus, e caíram para fora do caminho, mergulhando para o mundo escuro e ímpio em baixo. Era tão impossível para eles alcançar o caminho novamente e seguir para a cidade, como também para todo o mundo ímpio que Deus havia rejeitado."40De acordo com esta visão, os adventistas caídos não podiam retornar ao caminho que conduzia ao céu porque a porta da salvação estava fechada. Como o "mundo ímpio que Deus havia rejeitado," os adventistas caídos não tinham esperança de salvação. No mesmo documento, Tiago acrescentou seus própios pensamentos sobre a porta fechada:"Jesus está claramente representado na Bíblia em seus diferentes caracteres, ofícios, e obras. Na crucifixão, foi o manso cordeiro que foi morto. Desde a ascenção até que a porta se fechou em outubro de 1844, Jesus continuou com seus braços de amor e misericórdia abertos, pronto para receber e advogar a causa de cada pecador que viesse a Deus por meio dEle. No dia décimo do mês sétimo de 1844, entrou ao Lugar Santísimo, onde desde então tem sido um misericordioso ‘sumo sacerdote sobre a casa de Deus.’"41Enquanto Tiago e Ellen continuavam ensinando que em 1847 Jesus já não advogava a causa dos pecadores, a maré estava começando a volver-se contra a doutrina. Pelo fim de 1848, a maioria dos adventistas se dera conta de que a doutrina estava errada abandonando-a. Nesse entretempo, a profetisa de Deus não estava disposta a abandoná-la. Esta era a mensagem que Deus lhe havia dado para pregar, e não ia renunciar a ela, apesar de que sua popularidade estava desaparecendo. Deveriam os profetas alterar suas mensagens só porque são impopulares? Não! Por isso os White e Bates continuaram pregando a doutrina da porta fechada. Na realidade, Tiago iniciou uma nova revista mensal intitulada Present Truth [A Verdade Presente]. A doutrina da porta fechada recebeu atenção especial nessa revista quase todos os meses de sua curta publicação.No outono de 1849 tinham decorrido quase cinco anos desde que os adventistas da porta fechada recusaram trabalhar pela salvação dos perdidos. É doloroso imaginar quantas almas perdidas nunca ouviram falar do evangelho durante esse período. Quantos dos que se perderam poderiam ter-se salvado? Depois de cinco anos do dogma da porta fechada, alguns provavelmente se perguntavam quando iam os anjos tocar a Ellen no ombro e dizer-lhe que o ensino da porta fechada era ficção. Ao contrário, porém, os anjos lhe diziam que o dia da salvação para os perdidos havia terminado. Em agosto, Ellen compartilhou com os leitores de Present Truth o que o seu anjo acompanhante lhe havia dito:"Meu anjo acompanhante me convidou a buscar ver o trabalho pelas almas dos pecadores, como antes existia. Olhei, mas não pude vê-lo, porque o tempo da salvação deles havia passado." 42Em princípios de 1850, os adventistas da porta fechada enfrentaram um dilema. Sua doutrina capengava, e tinham dificuldade para atrair novos adeptos. De acordo com a maneira como Bates entendia a profecia, Jesus devia regressar no outono de 1851, e eles só tinham dezoito meses para se preparar! O mais preocupante de tudo era que seus seguidores somavam apenas centenas e eles necessitavam de 144.000 para o outono do próximo ano. Que iam fazer? Talvez haviam fechado a porta de forma demasiado hermética!Em princípios de 1850, apareceram os primeiros sinais de que a porta fechada estava começando a se abrir um pouquinho. Numa carta escrita a alguns amigos em fevereiro, a Sra. White anunciava alguns novos conversos à mensagem adventista:"As almas estão encontrando a verdade por toda parte aqui. São os que não ouviram a doutrina adventista, e alguns deles são os que saíram a encontrar o Esposo em 1844, mas que desde esse tempo foram enganados por falsos pastores até ao ponto de não saberem nem onde estavam nem no que criam."43Aqui encontramos o primeiro indício de que os que não eram parte do movimento de 1844 podiam salvar-se. Logicamente, a Sra. White cuida em dizer que essas pessoas eram cristãos que nunca haviam ouvido falar da doutrina adventista. Ainda não havia esperança para os não cristãos e os cristãos que tinham rechaçado a mensagem de Miller de 1844 fixando uma data para a segunda vinda.Em abril de 1850, a porta fechada se abriu um pouquinho mais para deixar entrar os filhos dos santos. Tinham-se passado quase seis anos desde o grande Desapontamento, e muitas crianças foram nascidas durante esse período. Poderiam salvar-se essas crianças, posto que não fizeram parte do movimento de 1844? A questão foi decidida na revista Present Truth:"Como elas [as crianças] estavan então [em 1844] num estado de inocência, tinham tanto direito a que seus nomes fossem registrados no peitoral do juízo como os que haviam pecado e tinham sido perdoados; portanto, estão sujeitos à presente intercessão de nosso grande sumo sacerdote."44Durante 1850, Tiago White continuou promovendo a mensagem da porta fechada em sua revista. Apesar da crescente impopularidade da mensagem da porta fechada, Tiago e Ellen estavam decididos a seguir promovendo-a. Em maio, Tiago escreveu:"Mas o pecador, a quem Jesus havia estendido seus braços todo o dia, e que havia desprezado a oferta da salvação, ficou sem advogado quando Jesus saiu do Lugar Santo e fechou essa porta em 1844." 45Finalmente, pelo final de 1850, a porta fechada se abriu outro pouquinho. Abriu um pouco mais para deixar entrar Herman Churchill, um homem que havia sido inconverso em 1844. A decisão de Herman Churchill de unir-se aos crentes adventistas em agosto de 1850 causou considerável comoção entre os crentes da porta fechada. Tiago escreveu acerca do acontecimento numa carta:"Um irmão [Herman Churchill], que não havia estado no Advento, e não havia feito profissão de religião até 1845, mostrava-se forte e claro na verdade inteira. Nunca se opusera ao Advento, e é evidente que o Senhor lhe havia estado guiando, embora sua experiência não tinha sido como a nossa. Os que, como ele, vêm para a verdade à hora undécima, podem esperar grandes provas."46Quase seis anos depois do grande Desapontamento, os adventistas tinham feito o primeiro converso que não havia sido cristão em 1844. Os adventistas se surpreenderam de que alguém, que não era parte do movimento de 1844, estivesse interessado em unir-se a eles. George Butler, presidente da Associação Geral, escrevendo na Review and Herald de 7 de abril de 1885, recorda a assombrosa natureza da decisão de Churchill:"O seu foi um dos primeiros casos de conversão do mundo à verdade presente, que ocorreram depois de 1844.... Lembro-me bem quando chegou a Waterbury, Vermont, e assistiu às reuniões na casa de meu pai, onde uns poucos se reuniam de quando em quando. A princípio, ficaram bastante surpresos de que alguém que havia sido incrédulo manifestasse interesse na doutrina adventista. Não foi rejeitado, mas bem acolhido. Era fervoroso e zeloso, e ao discernir sua sinceridade, aceitaram-no como a um verdadeiro converso."47Ao transcorrer o ano de 1851, começou a ser mais e mais evidente para todos que Cristo já não ia regressar no outono. Esperavam sinais que não ocorriam, e sem dúvida as pessoas estavam se cansando de ouvir predições acerca do regresso de Cristo. Também se estavam cansando do ensino da porta fechada. Depois de quase sete anos, Tiago e Ellen finalmente abandonaram a doutrina da porta fechada. Nenhum anjo lhes advertiu de seu erro. Ellen não recebeu nenhuma visão mostrando-lhe seu engano. O tempo mesmo havia matado a doutrina. Simplesmente, já não fazia sentido.O abandono da doutrina da porta fechada pôs Ellen White numa situação em que todo profeta odeia estar. Como explica alguém a seus seguidores que suas visões estavam erradas? As pessoas esperam que um profeta corrija falsos ensinos, não que os estimule. Bem, a Sra. White permaneceu relativamente tranqüila durante os poucos anos seguintes. Felizmente, o dano foi de extensão limitada. É improvável que mais do que uns poucos milhares de pessoas tivessem sequer ouvido falar de Ellen White. Talvez esta fosse uma ferida que o tempo curaria. Mudar-se para uma nova localidade e a um novo campo de trabalho parecia ser o certo a fazer, posto que sua influência se havia perdido no nordeste do país. Em meados da década de 1850, os White se haviam mudado para o Michigan, e enfocavam seus esforços sobre os estados do meio-oeste norte-americano. Lucinda Burdick escreve acerca da perda da influência deles na área da Nova Inglaterra:"Pouco tempo depois disso, a confiança e o interesse nesse fanático casal desapareceu, pois as visões, não só eram infantis e vazias de sentido, como absolutamente contraditórias.... Havendo perdido tanto sua influência quanto seu campo de trabalho no Maine, logo partiram para o oeste, onde tiveram êxito em despertar considerável interesse e levantar um grande número de seguidores por meio de seus ensinos relativos ao sábado." 48Imediatamente, Tiago se dispôs a restaurar a imagem de Ellen. Iniciou o que haveria de converter-se na tarefa de toda sua vida – revisar os escritos da esposa. Tiago revisou todos os artigos de sua esposa, e eliminou as partes objetáveis que tratavam da doutrina da porta fechada. Deu fim à revista Present Truth, que alguns haviam chegado a crer que era qualquer coisa, menos a verdade presente. Logo iniciou uma nova revista, chamada "Advent Review and Sabbath Herald." Voltou a imprimir a versão "corrigida" das visões de sua esposa em 1851 num folheto de 64 páginas intitulado Vida e Ensinos.Enquanto Tiago aparentemente não sentia embaraço em eliminar os escritos de uma profetisa de Deus, isso não foi do agrado de todos os irmãos. Quando saiu o novo folleto com 19 por ciento do texto original faltando, tal fato ameaçou deflagrar uma crise. Como é de se imaginar, alguns membros da diminuta igreja se horrorizaram de que visões inteiras, que criam proceder diretamente de Deus, houvessem sido omitidas. Alguns dirigentes convocaram uma reunião com Tiago. A Sra. White descreve como Tiago acalmou a perigosa crise:"Certa ocasião nos primeiros dias da mensagem, o Pai Butler e o Ancião Hart se sentiram confusos em relação com os testemunhos. Mui angustiados, gemeram e choraram, mas durante algum tempo não quiseram dar as razões de sua perplexidade. Todavia, pressionados para que explicassem a causa de sua conversação e comportamento sem fé, o Ancião Hart se referiu a um pequeno folheto que havia sido publicado como as visões da Irmã White, no qual, disse ele que sabia com certeza, que algumas visões não tinham sido incluídas. Diante de um grande auditório, estes irmãos falaram vigorosamente dizendo que haviam perdido a confiança na obra."Meu esposo entregou o folhetinho ao Ancião Hart, e lhe pediu que lesse o que estava impresso na página do título. ‘A Sketch of the Christian Experience and Views of Mrs. E. G. White’ [Um Bosquejo da Experiência Cristã e Visões da Sra. E. G. White], leu."Por um momento, houve silêncio, e a seguir meu esposo explicou que havíamos estado muito destituídos de meios econômicos, e que a princípio só pudemos imprimir um pequeno folheto, e prometeu aos irmãos que quando levantássemos os meios suficientes, as visões seriam publicadas mais completamente em forma de livro."O Ancião Butler ficou profundamente comovido, e depois de que se havia dado a explicação, disse: ‘Inclinemo-nos diante do Senhor.’ Seguiram-se orações, pranto, e confissões, como raras vezes temos ouvido. O Pai Butler disse: ‘Irmão White, perdoe-me; temia que nos estivesse ocultando algo da luz que devíamos ter. Perdoe-me, Irmã White.’"Então o poder de Deus desceu sobre a reunião de uma maneira maravilhosa."49Nesse dia, o Irmão Butler aprendeu uma lição que muitos aprenderiam mais tarde. Quando Tiago White corrigia e eliminava partes dos escritos da Sra. White, não estava ocultando "a luz do céu." Antes, estava ocultando erros e equívocos que, se examinados pelas pessoas, as levariam a indagar-se se sua esposa era realmente profeta.Cumpriu Tiago alguma vez sua promessa de imprimir todas as visões quando tivessem mais dinheiro disponível? Apesar de sua posição financeira ter melhorado dramaticamente em anos posteriores, Tiago nunca reimprimiu as doutrinas.Gradualmente, foram esquecidas como relíquias do passado. A porta fechada foi "branqueada," eliminada da história da igreja, e o tema raras vezes suscitado no princípio da década de 1850. A doutrina da porta fechada poderia ter descansado para sempre no cemitério do silêncio, se não tivesse sido pelos acontecimentos da década de 1880.A década 1880: Os Primeiros Escritos foram realmente seus primeiríssimos escritos?Trinta anos mais tarde, as feridas da porta fechada quase haviam cicatrizado. Os artigos de Ellen White na Word to the Little Flock e Present Truth há tempos tinham desaparecido, e bem poucos adventistas sabiam sequer de sua existência. A maioria dos adventistas não tinha idéia de que sua profeta havia promovido um falso ensino por meio de suas visões. Não obstante, as feridas da porta fechada continuavam sendo uma fonte de irritação de quando em quando. Em 1866, dois ministros adventistas de Iowa imprimiram num livro algumas das suas declarações questionáveis. Isto causou uma divisão na igreja de Iowa, mas aqueles ministros foram criticados severamente pelos White, e essa tormenta a seu tempo passou. Contudo, por muitos anos houve rumores na igreja acerca dos escritos da Sra. White que haviam sido suprimidos.Em princípios da década de 1880, o presidente da Associação Geral, George Butler, estava ansioso de pôr fim a esses rumores. O ministro adventista D. M. Canright conta como Butler se acercou dele e de Tiago White, e falaram acerca de voltar a publicar os primeiros escritos da Sra. White:"Por esse tempo Butler era presidente da Associação Geral, presidente da Associação Publicadora, etc. Um dia em 1880, veio ao escritório onde estávamos o Ancião Smith e eu. Com muita alegria, disse: ‘Esses rebeldes do Oeste dizem que suprimimos algumas das primeiras visões da Irmã White. Vou fechar-lhes a boca, voltando a publicar tudo o quanto ela escreveu naquelas visões.’ O Pr. White se inclinou para a frente, baixou bastante a voz, e disse: ‘Butler, é melhor ir um pouco devagar nisso.’ Foi tudo. Não entendi o que significava essa advertência, tampouco Butler. Pouco depois falecia o Pr. White – em agosto de 1881. Butler então seguiu adiante com o projeto, e em 1882 emitiu a edição atual de Primeiros Escritos."50Apesar da advertência de Tiago, Butler foi em frente e publicou Primeiros Escritos para silenciar os críticos de Ellen White. Depois que publicou o livro, Butler escreveu um artigo anunciando-o nos seguintes termos:"Estes são os exatos primeiros escritos da Irmã White publicados. . . . Muitos desejaram grandemente ter em sua posse TUDO o que ela escreveu para publicação. . . Tão forte era o interesse em ter esses primeiros escritos reproduzidos que há vários anos a Associação Geral recomendou por voto que fossem republicados. O exemplar sob consideração é o resultado desse interesse. Vem ao encontro de um desejo há muito sentido. . . .Os inimigos desta causa, que não pouparam esforços por despedaçar a fé de nosso povo nos testemunhos do Espírito de Deus e no interesse manifesto pelos escritos da Irmã White, tiraram o maior proveito possível do fato de que seus primeiros escritos não estavam disponíveis. Eles falaram muitas coisas a respeito de termos "suprimido" esses escritos, como se nos envergonhássemos deles. Alguns tentaram fazer parecer que haveria algo objetável nesses primeiros escritos, que temíamos que viessem à luz do dia, e que cuidadosamente os mantivemos às ocultas. Essas insinuações mentirosas serviram ao propósito de enganar algumas almas desprevenidas. Eles agora aparecem em seu caráter verdadeiro com a publicação de vários milhares de exemplares deste livro "suprimido", sobre o qual nossos inimigos insinuam termos estado ansiosos por ocultar. Alegavam estarem muito ansiosos por obter esses escritos para revelar seu suposto erro. Agora eles têm a oportunidade disso."51Como George Butler disse mais acima, o livro foi escrito para silenciar os críticos de Ellen White. No prefácio, os publicadores nos asseguram que estes são os primeiríssimos escritos da Sra. White."Tem-se despertado um grande interesse em todas as suas obras, especialmente nestas primeiras visões, e o clamor para que se publique uma segunda edição é imperativo." " Nenhuma alteração da obra original foi feita na edição atual, exceto o emprego ocasional de uma palavra nova, ou uma mudança na construção de alguma sentença, para melhor expressar a idéia, e nenhuma porção da obra foi omitida. Nenhuma sombra de mudança foi feita em qualquer idéia ou sentimento da obra original, e as alterações verbais foram realizadas sob as vistas da autora, e com sua plena aprovação.Antes que silenciar os críticos, o livro causou uma tormenta de controvérsia. Imediatamente depois de que se publicou Primeiros Escritos, o Pr. A. C. Long publicou um tratado de dezesseis páginas intitulado "Comparison of the Primeiros Escritos of Mrs. White with Later Publications" [Comparação dos Primeiros Escritos da Sra. White com Publicações Posteriores]. Nessa publicação, o Pr. Long mostra, linha após linha, que partes dos escritos da Sra. White foram eliminadas. Resulta que Primeiros Escritos contém os escritos de Ellen White tomados do folheto publicado por Tiago em 1851 e intitulado "Experience and Views." A publicação de 1851 não continha os primeiros escritos de Ellen White. A publicação de 1851 não continha nenhuma das embaraçosas afirmações acerca da porta fechada. Na realidade, os primeiros escritos foram A Word to the Little Flock e os artigos de Present Truth publicados entre 1847 e 1850.
avNUVEM - ADVENTISTAS - N.branca4 - O Julgamento de Israel Dammon
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Foi a descoberta adventista histórica do século. No entanto, alguns dirigentes adventistas provavelmente desejariam que oxalá o descobrimento jamais fosse feito. Em março de 1986, Bruce Weaver, estudante de pós-graduação do Seminário da Universidade Andrews, descobriu um informe jornalístico acerca da detenção e julgamento de Israel Dammon, um dos amigos de Ellen White. O que Weaver descobriu resultaria num chocante informe que abriria os olhos dos devotos de Ellen White.Bruce descobriu que o informe do periódico diferia amplamente da versão da Sra. White. Por que a diferença? Para compreender isso, devemos viajar no tempo e remontar ao ano de 1845.Apenas alguns meses se passaram desde o grande Desapontamento. A confusão religiosa, o fanatismo, e as emoções são abundantes entre os mileritas. Os serviços religiosos entre os adventistas têm lugar quase exclusivamente em lares privados. Tipicamente, as reuniões incluem fenômenos tais como "o ósculo ‘santo’ de saudação, gritos e cantos em voz alta, prostrações físicas, lavapés mistos, batismos múltiplos por imersão, estranhas demonstrações de humildade voluntária (arrastar-se, latidos), e as apresentações de uns poucos visionários (a maioria mulheres)."53No sábado, 16 de fevereiro, Ellen Harmon chega à cidade, procedente de uma reunião em Exeter, Maine, onde suas visões ajudaram a convencer a Irmã Durben de que aceitasse a doutrina da porta fechada. Nessa animada tarde de sábado, está tendo lugar uma reunião de crentes adventistas na casa de Ayer em Atkinson, Maine. A reunião é dirigida pelo antigo capitão de mar Israel Dammon, e tem como atração principal as visionárias senhoritas Dorinda Baker e Ellen Harmon. O Pr. Tiago White também está ali. Talvez uma das mais vívidas descrições da reunião procede de William Crosby, um advogado de 37 anos que a descreveu no tribunal dois dias mais tarde."Às vezes falavam todos de uma vez, gritando a todo pulmão.... uma mulher jazia de costas no solo, com uma almofada sob a cabeça; de quando em quando se levantava, e contava uma visão que lhe havia sido revelada... Foi a reunião mais ruidosa a que jamais assisti – não havia ordem nem regularidade, nem nada que se parecesse com alguma outra reunião que eu tivesse freqüentado... "54O diácono Tiago Rowe acrescentou seu próprio testemunho em relação com a caótica reunião:"Estava na casa de Ayer por um pouco no domingo passado à noite ... Fui jovem, e agora sou velho, e em todos os lugares em que estive, nunca vi tal confusão, nem sequer numa farra de bêbados."55As visionárias eram parte importante do culto naquela noite. Loton Lambert, uma testemunha da reunião, deu o seguinte testemunho juramentado no tribunal:"Estavam cantando quando eu cheguei – depois de cantar sentaram-se no solo – Dammon disse que uma irmã tinha uma visão para contar – então uma mulher no solo relatou sua visão. Dammon disse que todas as denominações eram de ímpios – mentirosos, libertinos, assassinos, etc.; também criticou a todos os que não eram crentes como ele. Ordenou que saíssemos. Ficamos. Dammon e outros chamavam Imitação de Cristo à mulher que jazia no solo relatando visões. Dammon nos chamou de porcos e diabos, e disse que se fosse o dono da casa nos expulsaria – a mulher a quem chamavam Imitação de Cristo disse à Sra. Woodbury e a outros que deviam abandonar todos os seus amigos ou ir para o inferno. Imitação de Cristo, como a chamavam, permanecia no solo um pouco, depois se erguia, chamava a alguém, e dizia que tinha uma visão que contar-lhe, o que então fazia. Havia uma garota que diziam dever ser batizada naquela noite ou iria para o inferno. Ela chorava amargamente, e queria ver primeiro a mãe; disseram-lhe que tinha que abandonar sua mãe ou iria para o inferno – uma voz disse: Deixem que se vá para o inferno. Ela finalmente foi batizada. Imitação de Cristo contou sua visão a uma prima minha, de que devia ser batizada naquela noite ou iria para o inferno – ela objetou porque já havia sido batizada uma vez. Diziam que Imitação de Cristo era uma mulher de Portland."56Mais tarde, o dono da casa, Tiago Ayer, confirmou ante o tribunal que a visionária a quem Lambert se referia como "Imitação de Cristo" não era outra senão Ellen Harmon."Vi a mulher com uma almofada sob a cabeça – o seu nome é Srta. Ellen Harmon, de Portland. Não a ouvi nem a qualquer outra pessoa dizer algo acerca de Imitação de Cristo."57Como Ellen Harmon, a outra visionária presente, Dorinda Baker, tinha uma saúde muito precária. A testemunha Joshua Burnham a descreve perante o tribunal:"Conheço a Srta. Dorinda Baker desde que ela tinha cinco anos – tem bom caráter – agora tem vinte e três ou vinte e quatro anos de idade. É uma moça muito doentia, seu pai gastou U$1.000 com médicos. Eu estive na reunião do sábado à noite – foi convocada para que a jovem contasse suas visões."58A reunião causou tal alvoroço civil na vizinhança que finalmente alguém chamou as autoridades para que a interrompessem. A Sra. White dá sua versão do que sucedeu quando o delegado chegou para deter a Dammon:"... enquanto eu falava, dois homens espiavam pela janela. Estávamos seguros de suas intenções. Entraram e passaram rapidamente a meu lado até alcançar o Ancião Damman [sic]. o Espírito do Senhor posou sobre ele, e sua força desapareceu, e caiu ao solo indefeso. O oficial exclamou: ‘Em nome do estado do Maine, agarrem este homem!’ Dois homens o agarraram pelos braços, e outros dois pelos pés, e tentaram tirá-lo da habitação arrastado. Só o moveram uns poucos centímetros e logo saíram da casa. O poder de Deus estava nessa habitação, e os servos de Deus, com seus semblantes iluminados por sua glória, não ofereciam resistência. Os esforços para tirar o Ancião D. se repetiam com o mesmo resultado. Os homens não podiam suportar o poder de Deus, e era um alívio para eles sair da casa. O número deles aumentou até doze, e ainda o Ancião D. foi retido pelo poder de Deus por uns quarenta minutos, e nem sequer toda a força daqueles homens podia movê-lo do piso onde jazia indefeso. No mesmo momento, todos sentimos que o Ancião D. tinha que ir-se, que Deus havia manifestado seu poder para sua glória, e que o nome do Senhor seria glorificado mais se deixássemos que fosse levado dentre nós. E aqueles homens o levantaram tão facilmente como se levanta uma criança, e o levaram."59Apesar de ser muito inspiradora a descrição do ocorrido por parte da Sra. White, indicando uma profunda e impresionante intervenção sobrenatural, seu relato difere amplamente daquele das testemunhas ante o tribunal, como aparece no periódico Piscataquis Farmer. Joseph Moulton, o delegado encarregado de prender Dammon, descreve a detenção num testemunho juramentado perante o tribunal:"Quando fui prender o prisioneiro, fecharam-me a porta. Vendo que não podia alcançá-lo desde fora, forcei a porta. Cheguei até onde estava o prisioneiro, o tomei pela mão, e lhe informei a que viera. Várias mulheres saltaram e o rodearam – elas se agarraram a ele, e ele a elas. Tão grande foi a resistência que eu e três ajudantes não pudemos tirá-lo. Permaneci na casa e pedi mais ajuda; depois que esta chegou, fizemos uma segunda tentativa, com o mesmo resultado – novamente pedi reforço – depois que chegou, os vencemos e o tiramos detido. Tanto os homens como as mulheres ofereceram resistência. Não posso descrever o lugar - era uma gritaria constante."60O testemunho juramentado de Moulton indica claramente que foram a mulheres e os homens que saltaram para ajudar a Dammon e o retiveram – não o poder de Deus – o que ajudou Dammon a resistir à detenção provisória. É interesante notar que nenhum dos outros trinta ou mais testemunhas durante o julgamento contradisse o testemunho de Moulton acerca de que as mulheres e os homens ajudaram Dammon a resistir à detenção. Esta importante contradição na versão da Sra. White lança dúvidas sobre a integridade do que escreveu. Bruce Weaver explica quão absurdo é supor que o delegado fosse valente o bastante, ou temerário o bastante, para tentar combater contra forças sobrenaturais para prender Dammon:"Na realidade, se doze homens tentaram fortemente e sem êxito mover um indivíduo que estava prostrado, mas não tendo nenhum outro impedimento, e se houvesse na habitação uma aura poderosa, porém invisível, a ponto de ser ‘um alívio para eles sair apressadamente da casa’ de quando em quando, homens normais se teriam assustado (ou convertido) o suficiente com a experiência para abandonar a missão muito antes de que transcorressem quarenta minutos."61Depois de passar o fim de semana no cárcere, Dammon compareceu a juízo na segunda-feira. A Sra. White reenceta a história de Dammon no julgamento:"Na hora do julgamento, o Ancião D. estava presente. Um advogado ofereceu seus serviços. A acusação contra o Ancião D. era de que havia alterado a ordem. Muitas testemunhas foram trazidas para sustentar a acusação, mas em seguida seus testemunhos foram desmentidos pelos dos conhecidos do Ancião D. que estavam presentes e que também foram chamados a depor. Havia muita curiosidade por saber no que criam o Ancião D. e seus amigos, e se lhes pediu para apresentar um resumo de sua fé. Então ele lhes falou em tom claro de sua crença a partir das Escrituras. Também sugeriu-se que cantassem algum de seus hinos, e a ele foi pedido que cantasse um. Havia um bom número de vigorosos irmãos presentes que o haviam apoiado durante o julgamento, e o acompanharam a cantar ‘When I was down in Egypt´s land, I heard my Savior was at hand.’ [Quando eu estava na terra do Egito, ouvi que meu Salvador estava perto]."Foi indagado ao Ancião D. se tinha uma esposa espiritual. Ele respondeu que tinha uma esposa legal, e que podia dar graças a Deus de que ela havia sido uma mulher muito espiritual desde que a havia conhecido. Creio que as custas do processo lhe foram cobradas e foi posto em liberdade."62O periódico Piscataquis Farmer tinha uma versão do processo um pouco diferente. De acordo com o periódico, foi Dammon que "pediu permissão" para cantar. Durante a etapa de sentença do juízo, foi permitido a Dammon falar em sua defesa:"Ele [Dammon] argumentou que o dia de graça havia passado, que o número de crentes era reduzido, mas que havia muitos ainda, e que o fim do mundo se daria dentro de uma semana. Depois de consultar, o tribunal sentenciou ao prisioneiro passar dez dias na Casa de Correção..."63O relato da Sra. White da defesa de Dammon não mencionava que ele usou a "porta fechada" e o iminente regresso de Cristo como parte de sua defesa. Aparentemente, o tribunal não se impressionou com essas crenças extravagantes, e sentenciou Dammon a passar um tempo no cárcere.Uma das facetas mais interessantes do relato da Sra. White é o que ela deixou fora. Nada disse acerca da gritaria, das prostrações físicas, das demonstrações de humildade voluntária (arrastar-se, latidos). Aparentemente, estas estavam presentes em muitas das primeiras reuniões adventistas. Lucinda Burdick observou essas atividades fanáticas em reuniões a que assistia com os White:"Quando os conheci pela primeira vez [Ellen e Tiago White], eram exageradamente fanáticos – costumavam sentar-se no solo em vez de em cadeiras, engatinhar pelo piso como criancinhas. Tais extravagâncias eram consideradas sinais de humildade."64O propósito dessa atividade de engatinhar não era só para demostrar humildade. John Doore testificou no tribunal que havia "visto homens e mulheres engatinhar pelo solo sobre mãos e pés." George S. Woodbury disse: "Minha esposa e Dammon passaram pelo piso engatinhando sobre mãos e pés."Bruce Weaver explica como se praticava essa atividade entre os primeiros adventistas:"Um correspondente do Norway Advertiser oferece uma descrição do engatinhar que teve lugar na casa do capitão John Megquier em Poland, Maine: ‘Raras vezes se sentam em qualquer posição que não seja sobre o piso desnudo.... na reunião a que ele assistiu, uma mulher se pôs sobre as mãos e pés, e engatinhou por todo o piso como uma criança. Um homem, na mesma posição, a seguiu, chocando-se cabeça com cabeça várias vezes. Outro homem se estendeu de costas sobre a cama em toda sua extensão, e três mulheres o cruzaram com seus corpos."65Pelos idos de 1894, a Sra. White parece ter mudado de posição quanto às inusitadas atividades praticadas pelos primeiros adventistas:"Cada parte do serviço de Cristo se caraterizará pelo decoro e a reverência. A verdade de Cristo não pode limitar-se a um certo âmbito, mas será ativa na criação do ambiente, da conduta, dos hábitos, e das práticas que estarão em harmonia com seu Autor. Tudo se fará decentemente e com ordem. Os métodos descontrolados, os caprichos estranhos, e a confusão não estão autorizados pelo Deus de ordem."66Pode-se certamente pôr em dúvida se as atividades na casa de Dammon estavam "autorizadas pelo Deus de ordem." Outra atividade que a Sra. White não menciona é gritar e cantar em voz alta. De acordo com o testemunho no tribunal por parte do adventista Joel Doore, "o ruído de um sábado pela tarde não é nem a décima parte do que há geralmente nas reuniões a que que assisto."67 É evidente que, no princípio de sua carreira, à Sra. White parecia que gritar era um método eficaz para lutar contra o diabo. Em 1850, escreveu: "Vi que cantar amiúde afasta o inimigo, e gritar o faz retroceder."68 Por volta de 1900, contudo, a Sra. White parecia haver adotado um ponto de vista diferente acerca das reuniões ruidosas:"Dou meu testemuho, declarando que esses movimentos fanáticos, esse barulho e confusão, foram inspirados pelo espírito de Satanás, que estava operando milagres para enganar, se possível, os própios escolhidos."69O relato da Sra. White acerca da detenção e julgamento de Dammon foi publicado em 1860 no livro Spiritual Gifts. Quando esse livro tornou a ser publicado em 1877 com o título de Spirit of Prophecy, o incidente Dammon havia desaparecido. Como muitos de seus primeiros escritos, esta história simplemente desapareceu sem nenhuma explicação. Talvez foi a publicação em 1874 do livro World Crisis pelo antigo ministro adventista Isaac Wellcome o que influenciou na decisão de deixar que a história desaparecesse. Em World Crisis, um Israel Dammon reformado conta sua relação com os White. Explica como perdeu a fé em Ellen White pelo final de 1846 e abandonou sua crença na porta fechada:"Estivemos relacionados com o Sr. e a Sra. White, e por um tempo tivemos confiança nas visões dela, mas por muitos anos não a temos tido em absoluto. Quando vimos que se contradiziam entre si, renunciamos a elas por completo, e nos aplicamos à Palavra de Deus."Passaram-se vinte anos ou mais desde que estivemos associados com a Sra. White. Recordamos perfeitamente, porém, que suas primeiras visões ou sua primeira visão foi contada tanto por ela mesma como por outros (especialmente pela Sra. White) em relação com a prédica da ‘porta fechada,’ e a fomos respaldar. Enquanto estava sob essa influência, e pregando as visões, ela, em visão, viu N. G. Reed e I. Dammon em estado imortal, coroados, no reino. Depois disso, ela os viu finalmente perdidos. Como podiam ser verdade as duas coisas? Penso que uma era tão verdade quanto a outra, e que Deus nunca lhe disse tal coisa."70Talvez foi melhor que a história de Dammon desaparecesse. Seria difícil explicar como a Sra. White viu a Dammon no céu e mais tarde o viu perdido. Manter a história de Dammon impressa poderia dar lugar a demasiadas perguntas espinhosas. Pelo fim do século dezenove, havia se tornado uma ocorrência demasiado freqüente que os primeiros escritos questionáveis da Sra. White desaparecessem de edições posteriores das mesmas obras. Não era tão provável que uma comunidade religiosa mais e mais educada e diversa se impresionasse com um relato tão fantástico como o de Israel Dammon.O fato de a versão da história pela Sra. White, com sua dramática descrição de manifestações sobrenaturais, diferir tão amplamente do relato feito ao tribunal dois dias mais tarde por 30 testemunhas, põe em dúvida as outras histórias sobrenaturais que circulam entre os adventistas. Há narrações de que a Sra. White susteve no ar uma pesada Biblia enquanto estava em visão, sem respirar por horas, e outros incidentes incomuns. A. G. Daniells, presidente da Associação Geral dos adventistas do Sétimo Dia, que conheceu a Sra. White por mais de quarenta anos, observa o seguinte sobre essas histórias durante a conferência de 1919 sobre o Espírito de Profecia:"Por exemplo, tenho ouvido alguns ministros pregar, e vi isso por escrito, que a Irmã White uma vez sustentou uma pesada Bíblia – creio que disseram que pesava 40 libras – com a mão estendida, e, olhando ao céu, citava textos e virava as páginas e indicava os textos, com o olhar dirigido ao céu. Não sei se isso se deu algum vez o não. Não estou seguro. Não o vi, e não sei se alguma vez falei com alguém que o tivesse visto. Contudo, irmãos, não considero esse tipo de coisa como uma grande prova. Não creio que esse seja o melhor tipo de evidência. Se eu fosse um desconhecido em um auditório, e ouvisse um pregador explicando isso, teria minhas dúvidas. Ou seja, eu desejaria saber se ele havia visto isso. E ele teria que dizer: Não, nunca. Então lhe perguntaria: ‘Viu alguma vez o homem que o viu?’ E ele teria que responder: ‘Não, nunca.’ Bem , quanto disso é genuíno, e quanto se introduziu na história?’ Não sei. Mas não creio que esse é o tipo de prova que queremos usar. Já se passou muito tempo desde que eu levantei este tipo de coisas, que não respirava, e que tinha os olhos muito abertos."Em 1919, era evidente que os dirigentes adventistas estavam prontos para enterrar as caprichosas historietas dos primeiros dias no cemitério do passado. Não só desapareceram de seus escritos as fantásticas histórias, como livros inteiros começaram a desaparecer pelo final do século dezenove....
avNUVEM - ADVENTISTAS - N.branca5 - Reforma de Saúde ou Mito de Saúde?
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Na década de 1860, a Sra. White se interessou profundamente pela reforma pró-saúde. Antes disso, havia manifestado um interesse limitado pelo assunto. Outros adventistas haviam mostrado interesse, mas a profetisa de Deus ainda não via sua importância. Na década de 1850, um casal adventista, Sr. e Sra. Curtis, começou a estudar a questão das carnes imundas e chegaram à conclusão de que comer carnes imundas era errado. A Sra. Curtis queria deixar de comer carne de porco, mas aparentemente pensou que seria prudente consultar primeiro a profetisa de Deus. A Sra. White respondeu ao casal com um mordaz testemunho de seis páginas. Eis aqui parte do que escreveu:"Se Deus requer que seu povo se abstenha da carne de porco, Ele o convencerá disso. Ele está tão disposto a revelar a seus honestos filhos qual é o seu dever quanto a mostrar a indivíduos sobre os quais não depositou o encargo de sua obra qual é o deles. Se é dever da igreja abster-se da carne de porco, Deus o revelará para mais de dois o três. Ele ensinará a sua igreja qual é o seu dever."71O açoite como que a Sra. White tratou a família Curtis leva a especular que ela não era muito inclinada à idéia de que as pessoas chegassem primeiro a suas próprias conclusões teológicas sem a aprovação de Tiago e dela mesma. Isto era insubordinação e teriam que enfrentá-la. Além disso, a Sra. White pensava que seu esposo havia resolvido a questão para sempre alguns anos antes quando publicou um artigo sobre o tema em Present Truth:"Alguns de nossos bons irmãos acrescentaram a ‘carne de porco’ à lista de coisas proIbidas pelo Espírito Santo e pelos apóstolos e Anciãos reunidos em Jerusalém. Mas nós nos sentimos chamados a protestar contra essa decisão, por ser contrária ao claro ensino das Sagradas Escrituras. Poremos sobre os discípulos uma ‘carga’ maior do que pareceu bem ao Espírito Santo e aos santos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo? Deus não o permita. A decisão deles, sendo correta, decidiu a questão para eles, e foi causa de regozijo entre as igrejas, e deveria decidir a questão para nós para sempre."72Quando Tiago disse "nós nos sentimos chamados a protestar contra esta decisão," o "nós" ao que se referia deve ter incluído sua esposa, a profetisa de Deus. Por isso, os White devem ter-se sentido agravados de que alguns de seus seguidores tenham levantado o tema novamente depois de Tiago ter decidido a questão "para sempre."Um amigo da família Curtis, H. E. Carver, nos conduz aos bastidores e explica o que sucedeu:O irmão e a irmã Curtis se contam entre meus amigos mais íntimos por muitos anos, e como vivemos ao lado um do outro parte do tempo, eu conhecia algumas das circunstâncias relacionadas com as instruções da visão dada mais acima. A irmã Curtis era uma mulher muito concienciosa, e tendo-se convencido (muito antes de que o Ancião e a Sra. White fizessem qualquer movimento nesse sentido) de que comer carne de porco era prejudicial, tratou de descartá-la de sua mesa. Isto causou problemas. A irmã Curtis era uma sincera crente na inspiração divina da Sra. White, e pelo extrato [testemunho] que aparece mais acima, parece que deve ter-lhe escrito pedindo instruções, que recebeu como se descreve mais acima, e professamente por meio de uma visão.... o Irmão Curtis disse também que o Pr. White havia escrito em essência o seguinte na parte posterior da carta: ‘Para que saiba nossa posição em relação com esta questão, eu diria que acabamos de consumir um leitão de 200 libras.’"73Certamente, teria sido difícil para os White estar de acordo com a família Curtis quando os White acabavam de devorar um leitão de 200 libras! Se os Curtis aceitaram ou não esse testemunho, provavelmente nunca o saberemos. Mas o que sabemos é que a Sra. White cria que quando escrevia um testemunho, Deus estava falando através dela: "Nos tempos antigos, Deus falou por boca dos profetas e apóstolos. Nestes tempos, lhes fala por intermédio dos Testemunhos de seu Espírito."74 Não obstante, em questão de poucos anos, a Sra. White estava considerando o tema sob uma nova luz. A próxima vez que deixou que Deus falasse sobre o tema, escreveu: "Jamais deveis pôr em vossa mesa sequer um pedaço de carne de porco."75O que causou esta dramática mudança de Ellen White sobre a reforma pró saúde? Aprendeu isso estudando a Bíblia? Fora uma visão de Deus? Não exatamente. Os jovens White haviam adoecido de difteria em janeiro de 1863 e nesse tempo os White tiveram a fortuna de encontrar os escritos de um proeminente reformador norteamericano de saúde, Dr. Tiago Jackson. Em meados da década de 1800, a mais destacada institução médica dos Estados Unidos, caraterizada por reformas na dieta e no tratamento dos enfermos, era administrada pelo Dr. Jackson em Dansville, New York. O Dr. Jackson se distinguia por promover uma dieta vegetariana de duas refeições ao dia, "curas de água" (hidroterapia), e um estilo reformado de vestido para mulheres. O neto Arthur White explica a sorte dos White em encontrar o artigo do Dr. Jackson:"Por sorte – na providência de Deus, sem dúvida – havia caído em suas mãos, provavelmente através de um ‘intercâmbio’ de periódicos com o escritório da Review, ou o Yates County Chronicle, de Penn Yan, Nova York, ou algum diário que o citava, um extenso artigo intitulado ‘Difteria, Suas Causas, Seu Tratamento, e Cura.’ Havia sido escrito pelo Dr. Tiago C. Jackson, de Dansville, Nova York."76Tiago ficou tão impressionado, que reimprimiu o artigo de Jackson sobre a difteria na edição da Review and Herald de 17 de fevereiro de 1863. Em junho de 1863, Tiago escreveu ao Dr. Jackson solicitando-lhe alguns de seus livros. Aparentemente, Tiago recebeu os livros em algum momento pelo final do verão ou princípios do outono, pois imprimiu um artigo do livro de Jackson Laws of Life na edição do Review and Herald de 27 de outubro.Em agosto de 1864, os White decidiram viajar a Dansville, Nova York, para conhecer o Dr. Jackson. Este foi um passo importante para os White. Quinze anos antes, em 1849, a Sra. White havia assumido uma posição forte contra o uso de médicos por parte do remanescente para seus problemas de saúde: "Se alguém entre vós está enfermo, não desonremos a Deus recorrendo a médicos terrenais, mas recorramos ao Deus de Israel."77 Os tempos, contudo, haviam mudado, e quiçá a declaração de 1849 já não se aplicava aos médicos modernos.Aparentemente, a Sra. White estava impressionada com as reformas que havia presenciado na institução de Dansville, e ela e o Dr. Jackson se tornaram cordiais amigos. Mais tarde, desenvolveu-se uma relação tão estreita que a Sra. White pôde escrever que foi calidamente recebida como convidada quando visitou o lar do Dr. Jackson: "No mesmo dia, vi o Dr. Jackson em seu lar, e amavelmente me concedeu uma entrevista."78O Dr. Jackson realizou um exame físico na Sra. White. Seu diagnóstico concordou com o do seu médico adventista. Ambos diagnosticaram seus problemas médicos incomuns como histeria. (A histeria é um estado médico que começa tipicamente na adolescência ou começo da fase adulta, e que ocorre mais comumente na mulher. Os sintomas dos ataques histéricos incluem alucinações visuais e auditivas, paralisia de grupos musculares, e falta de resposta a estímulos externos. Por via de regra, os ataques histéricos diminuem à medida que o paciente envelhece, e com freqüência cessam pela metade da vida.)Conquanto o Dr. Jackson possa ter atribuído suas visões a alucinações, a maioria dos adventistas cria que as visões procediam diretamente de Deus. É interesante notar que a Sra. White começou a ter visões sobre o tema da saúde durante essa época de sua vida. Quando publicou essas visões sobre saúde, as pessoas que estavam familiarizadas com os escritos do Dr. Jackson ficaram pasmas ao ver que a reforma pró-saúde dela se parecia tanto com os escritos do Dr. Jackson. Surgiram tantas perguntas, que a Sra. White se viu obrigada a responder por meio do periódico da igreja:"Ao apresentar o tema da saúde aos amigos que trabalhavam em Michigan, Nova Inglaterra, e no estado de Nova York, e ao falar contra as drogas e a carne, e a favor da água, o ar puro, e uma dieta adequada, com freqüência comentavam comigo: ‘As opiniões que expressa são muito parecidas com as que os Drs. Trall, Jackson, e outros ensinam em Laws of Life e outras publicações. Acaso leu esse periódico e essas obras?’"Minha resposta era que não, e que não as leria até que houvesse escrito minhas visões por completo, não se desse que se dissesse que eu havia recIbido luz sobre o tema da saúde desses médicos, e não do Senhor."E depois de haver escrito meus seis artigos para How to Live, examinei as várias obras sobre higiene, e me surpreendi em encontrá-las tão em harmonia com o que o Senhor me havia revelado."79Enquanto os membros de igreja estavam ainda discutindo se a Sra. White havia lido Laws of Life antes ou depois de haver publicado seus artigos sobre saúde, a Sra. White decidiu publicar seu primeiro livro sobre a reforma pró-saúde. Mais tarde, esse livro daria lugar a perguntas ainda mais difíceis para a jovem profetisa. O livro, publicado em 1864, se intitulava An Appeal to Mothers: The Great Cause of the Physical, Mental, and Moral Ruin of Children of Our Time [Um Apelo às Mães: A Grande Causa da Ruína Física, Mental, e Moral das Crianças de Nosso Tempo]. Que preciosa luz sobre a reforma pró-saúde havia recIbido a Sra. White de parte de Deus para seu povo especial? O propósito do livro era advertir contra os perigos da masturbação!Seguindo as pisadas do reformador pró-saúde Sylvester Graham, que havia escrito um livro sobre o tema décadas antes, a Sra. White decidiu que os membros de sua igreja necessitavam ser advertidos quanto aos perigos que a masturbação representava para a saúde: "Tendes observado a alarmante mortalidade entre os jovens?" A seguir, passava a explicar como a masturbação estava causando a morte dos jovens.A Sra. White enumera uma longa lista de doenças supostamente causadas pela masturbação. Além da morte e locura, ela menciona a epilepsia, visão diminuída, hemorragia pulmonar, espasmos do coração e pulmões, diabetes, reumatismo, sudorese, tuberculose, asma, e mais de uma dezena de outros males. Ela adverte que "o auto-abuso abre a porta para quase todas as enfermidades das quais sofre a humanidade" e que "o auto-abuso é um caminho seguro para a tumba."80Examinemos uns poucos trechos de seu livro:"Sinto-me alarmada com aquelas crianças . . . que pelo vício solitário estão se arruinando . . . ouvis numerosas queixas de dor de cabeça, catarro, tontura, nervosismo, dor nos ombros e do lado, perda de apetite, dor nas costa e membros. . . e não percebestes ter havido uma deficiência na saúde mental de vossos filhos? . . . A indulgência secreta [masturbação] é, em muitos casos, a única causa real das numerosas queixas da juventude (págs. 11, 13).A condição do mundo é alarmante. Por toda parte que olhemos vemos imbecilidade, nanismo, membros aleijados, cabeças mal formadas e deformidade de toda descrição. . . . Hábitos corrompidos estão dissipando sua energia, e trazendo-lhes enfermidades repugnantes e complicadas. . . As crianças que praticam a auto-indulgência [masturbação] . . . devem pagar a penalidade (pág. 14).A Sra. White então descreve o caso de uma criança de dois anos de idade que sofria de epilepsia e paralisia, cujos problemas supostamente eram causados pela masturbação. Ela escreve: "Por meio do uso vigilante de meios mecânicos para resguardar as mãos e cubrir os genitais, etc., o menino se curou depois de um tempo; agora desfruta de boa saúde." Se estas medidas fossem tomadas hoje em dia pelos encarregados de cuidar da saúde, com toda probabilidade eliminar-se-ia a liberdade, e até poderiam ser encarados por abuso infantil.De acordo com a Sra. White, a masturbação não só causa a morte e uma ampla gama de doenças físicas, mas também problemas de saúde mental: "Com freqüência, a mente fica completamente arruinada, e tem lugar a locura."85 A Sra. White prossegue:"Vi uma jovem num povoado de Massachusetts que se havia tornado idiota por causa da masturbação."86"A autora visitou o Massachusetts State Lunatic Hospital [Hospital Estadual de Massachusetts Para Lunáticos]. . . . Nossa atenção foi de súbito atraída pela aparência peculiarmente desfigurada, selvagem, hostil de um jovem com o olhar virado por sobre os ombros. Impressionada com esse aspecto chocante, inquirimos. . . qual seria a causa de sua insanidade. "Vício solitário", foi a pronta resposta (pág. 4)."87De uma perspectiva médica moderna, as afirmações da Sra. White certamente parecem fora de propósito. As investigações médicas do século vinte têm refutado por completo os antigos mitos de que a masturbação conduz à locura, retarda o crescimento, causa cegueira, etc. As investigações não têm demonstrado nenhum efeito adverso da masturbação nem a curto nem a longo prazo. Os investigadores descobriram que, em média, os que se masturbam não têm maior incidência de enfermidades, problemas de visão, ou locura do que a população em geral. Tampoco encontraram qualquer diferença na longevidade. Mesmo entre médicos adventistas do sétimo dia, agora há uma crença quase universal de que a masturbação não causa as enfermidades mencionadas pela Sra. White. Em 1981, o Dr. Gregory Hunt avaliou as afirmações da Sra. White sobre masturbação:"Qualquer um pode ver que estas enfermidades não são causadas pela masturbação. A tuberculose é causada por um germe, uma bactéria específica. Na realidade, o germe que causa a tuberculose foi descoberto pouco depois destes escritos de Ellen White.... Depois de ler estes sábios conselhos, e dando-me conta de que Ellen White afirmava haver sido inspirada para escrevê-los eu diria que há só uma classe de pessoas que continuará crendo que Ellen White é uma verdadeira profetisa. Esta classe de pessoas só podem ser classificadas como idiotas."Graham advertia que a masturbação podia conduzir à morte:"...em alguns casos, aparecem chagas ulcerosas na cabeça, peito, costas e músculos, e às vezes crescem até converter-se em verdadeiras fístulas, de natureza cancerosa, e continuam, quiçá por anos, supurando grandes quantidades de pus repugnante e fétido; e não poucas vezes terminam em morte."90É muito provável que a Sra. White estivesse familiarizada com os ensinos de Graham. De fato, algumas das reformas pró-saúde da Sra. White se parecem muitíssimo com as reformas de Graham. Em 1849, uns 14 anos antes de que a Sra. White tivesse a primeira visão da reforma pró-saúde, Sylvester Graham expunha seus pontos de vista sobre a reforma pró-saúde em seu livro Lectures on the Science of Human Life [Conferências Sobre a Ciência da Vida Humana]. Eis aqui as reformas que propunha:Evitem-se todos os alimentos estimulantes e artificiais; deve-se viver "inteiramente dos produtos do reino vegetal, assim como a água pura."A manteiga deve ser empregada "mui escassamente."O leite fresco e os ovos eram mal vistos, mas não eram proIbidos.O queijo é permitido somente se for suave e não curado.Os condimentos e as especiarias, como a pimenta, a mostarda, e a canela, são proIbidos por serem "todos altamente excitantes e esgotantes."O chá e o café, bem como o álcool e o tabaco, envenenam o sistema.Os produtos de pastelaria, com exceção das tortas de fruta, contam-se "entre os mais perniciosos artigos que causan aflição aos seres humanos."O sono é preferível antes da meia-noite.O sono deve ser desfrutado num cômodo bem ventilado.Um banho de esponja cada manhã é muito desejável.A roupa não deve ser muito apertada."Todo medicamento, como tal, é mau em si mesmo."91Para os leitores ávidos de Ellen White, as reformas que antecedem soam demasiado familiares. À medida que transcorriam os anos e a ciência médica progredia, as pessoas sem dúvida, começaram a perguntar-se se os conselhos da Sra. White sobre a masturbação procediam de Deus ou de Sylvester Graham. Até Ellen White parece haver deixado de lado o tema mais tarde em sua vida. Apesar de escrever prolificamente sobre o tema no començo de sua carreira, não escreveu uma só palavra sobre o tema nos últimos quarenta anos de sua vida.A maioria dos adventistas de hoje em dia ignora por completo que o livro Appeal to Mothers alguma vez existiu. Era de se esperar que o primeiro livro de uma profetisa sobre reforma pró-saúde fosse uma obra muito importante para os seus seguidores. Contudo, não foi assim! O livro foi descartado já faz décadas. Como muitos outros de seus escritos e muitas de suas visões que se demostraram incorretos, este livro simplemente desapareceu da vista do público. A diferença do de sua colega, a profetisa Mary Baker Eddy – cujo primeiro livro, Science and Health, publicado em 1875, teve dez milhões de exemplares vendidos – o primeiro livro da Sra. White sobre a reforma pró-saúde foi um fiasco. Esforços posteriores demostrariam ter mais êxito. Com a ajuda de sua equipe de escritores e revisores ela produziu um livro sobre reforma pró-saúde muito melhor, Ministry of Healing, que ainda se acha disponível hoje em dia. Não é nenhuma surpresa que o tema do "auto-abuso" não vem mencionado no livro. Appeal to Mothers pode ter sido o primeiro livro que desapareceu de publicação, mas não haveria de ser o último....
avNUVEM - ADVENTISTAS - NUVEM BRANCA -
avNUVEM BRANCA - PREFÁCIO e INTRODUÇÃO: Prefáciopor Ellen G. White"'Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.'(Êxo. 20:16) Falar falsamente em qualquer assunto, qualquer tentativaou propósito de enganar o semelhante aqui se incluem. Uma intenção de enganar é o que constitui falsidade. ... Todo exagero intencional, todo indício ou insinuação calculados para transmitir uma impressão errônea ou exagerada, mesmo a declaração de fatos de molde a enganar, é falsidade." - Patriarcas e Profetas, p. 309."Ele [Jesus] ensina que a verdade exata devia ser a lei do falar. 'Seja o teu falar, Sim, sim; Não, não; porque o que passa disso é de procedência maligna' [Mat. 5:37]. Essas palavras condenam ... as falsidades no comércio que se pratica na sociedade moderna ... Ensinam que ninguém que tente parecer o que não é, ou cujas palavras não transmitem o real sentimento do coração, pode ser chamados veraz." - O Maior Discurso de Cristo, p. 68. -------------------------------------------------------------------------------- Introdução Recordo-me que, quando garoto, via minha mãe ativamente martelando as teclas de sua máquina de escrever. De vez em quando, detinha-se e apanhava um pequeno frasco contendo um líquido branco pastoso. Cuidadosamente, pintava com o líquido branco a palavra que havia escrito errado, e a palavra desaparecia sob a brancura como que por arte de magia - como se nunca houvesse existido. Para uma criança pequena, isso era fascinante.Tendo crescido num lar adventista do sétimo dia de segunda geração, e tendo sido educado em escolas adventistas por dezesseis anos, fui completamente instruído sobre a vida e ensinos da profetisa adventista, Ellen G. White. Quando meus professores me narravam as visões e as milagrosas circunstâncias da vida dela, ficava muito admirado. Li a história de sua vida e convenci-me de que essa pequena senhora certamente devia ser profetisa de Deus. O que não percebia é que só estavam me contando parte da história. Como perceberá, trechos críticos da história de sua vida haviam sido "branqueados" por seguidores bem intencionados. Os fatos históricos que estes seguidores decidiram excluir de seus relatos eram ocorrências que não se encaixavam bem no quadro dela como profetisa da igreja remanescente do final do tempo, que estavam buscando pintar.O propósito deste livro é eliminar o brilhante exterior pintado pelos historiadores adventistas e ter uma visão nítida da verdadeira Ellen White - a Ellen White que seus amigos e associados conheceram. Surpeender-se-á de ver a Sra. White estabelecer datas para o regresso de Cristo - depois do Grande Desapontamento de 1844! Ficará perturbado ao ver a Sra. White em visão dizer a outros adventistas que a porta da salvação havia se fechado para sempre para os pecadores. Contemplará o escandaloso fanatismo que se apoderou das primeiras reuniões nas quais a Sra. White profetizou. Ficará assombrado ao inteirar-se de como as porções prejudiciais dos escritos da Sra. White foram eliminadas silenciosamente e os escritos republicados como se os originais jamais houvessem existido. Verá as citações antes e depois de haverem sido "branqueadas", e averiguará quem as retirou, e por quê.Este livro lhe mostrará como os adeptos de Ellen White têm-se ocupado através dos anos em corrigir, eliminar, apagar, e pulir seus escritos. Passaremos em revista os falsos ensinos que desapareceram de seus escritos, e veremos até livros inteiros que já não se publicaram mais e que desapareceram, como que por arte de magia, nas brumas da história - como se nunca tivessem existido.Enquanto lê este livro, pode ser que se sinta incomodado. Pode ser que se sinta furioso. Às vezes poderá até rir-se surpreso. Faça o que fizer, por favor tome o tempo necessário para considerar cuidadosamente a evidência apresentada. A Sra. White declarou que seus escritos "resistiriam ao teste da investigação." 1 Assim, mãos à obra nessa investigação!Dirk Anderson
avONZE PERGUNTAS AOS ADVENTISTAS - 1)Onde no Novo Testamento Jesus Cristo mandou Guardar o Sábado? 2)Se vcs adventistas Guardam o sábado, como o fazem os judeus, então me explique professor por que vcs seguem apenas uma lei judaica sem seguir as outras? 3)Se a Doutrina adventista é conforme o Evangelho , Como o vc explica o fato de que durante 1863 ANOS, DEUS QUE É PERFEITO Permitiu que o seu povo andasse no "erro" guardando o Domingo e não o Sábado? 4) Por que vc não deixa o Sábado para trás, como Cristo deixou para trás o Seu Sepulcro, e não guarda o Dia do Senhor, o Dia de sua Ressurreição.? 5) Todos os outros protestantes que guardam o Domingo irão para o Inferno pq estão obedecendo Roma? 6) Uma vez que a verdade é absoluta , não podendo haver várias verdades como o Sr explica o fato de os Adventistas terem se dividido em 5 ramos? (hoje apenas os do sétimo dia têm uma importância maior) 7) Como o Professor explica o fato que existe uma nova Seita dos Adventistas a qual concorda com o fato de que você deve guardar o dia em que o Senhor ressuscitou dos mortos ?OBS: "pelos cálculos bíblicos", desta seita da seita, esse dia foi um Sábado e não um Domingo 8) Uma vez que os Adventistas descendem diretamente do Protestantismo, porque que a grande maioria das seitas protestantes não consideram os Adventistas Cristãos ? 9) Como vc explica o fato de que William Miller precursor dos Adventistas, usando a Bíblia fixou a Data de 22 de Outubro de 1844 para a vinda de Cristo à terra ? 10) Vc Como "iluminado" Adventista poderia nos adiantar a Próxima vinda de Cristo à Terra? 11) Por favor me diga porque a Bíblia teria precisado de 1863 anos para ser entendida corretamente, se ela é teoricamente algo que qualquer um pode ler e entender?
avOPUS DEI - DOCUMENTO FALSO - ahhhhhhhh!!!!!!!Esta mensagem não passa de pura sutileza. Este texto está muito parecido de um texto que já conheço, publicado no livro o Retorno da Glória, de Randy Maxweel. Parece-me que este texto não passa de pura paráfrase criados pelos adventistas.com. " Acautelai-vos dos maus profetas"... (forista WAGNER)
avPORTA FECHADA - "E saindo elas [as virgens insensatas] para comprar, chegou o noivo, e as que estavam apercebidas entraram com ele para as bodas; e fechou-se a porta!" Mat. 25:10.Ensinavam que o versículo anterior se cumpriu em 22 de outubro de 1844, quando Cristo se levantou no santuário celestial e passou do Lugar Santo ao Lugar Santíssimo. Ao fazê-lo, Cristo fechou a porta da salvação para todos, exceto para "as virgens prudentes," os crentes adventistas que haviam participado do movimento de Guilherme Miller de 1844. Criam que Jesus agora estava "encerrado" com seu povo especial, preparando-o e purificando-o por meio de uma série de provas e tribulações para que fosse digno de receber o Seu reino. Criam que, desde 22 de outubro de 1844, Cristo estava ministrando só a Israel – os crentes adventistas. Ensinavam que Cristo estava provando Seus filhos sobre certos pontos da verdade, como o sábado, e que Sua obra em favor da salvação dos perdidos havia terminado.
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