CATÓLICO :
- minha interpretação: Pedro afirma que, depois desta vida, continuará zelando (mediante suas preces) para que os fiéis assegurem sua vocação e eleição (sua salvação) mediante as virtudes, principalmente da caridade.
EVANGÉLICO:
- Me desculpe, mas a sua interpretação é muita tosca, quando você está a ler as escrituras com as lentes Romanistas, a verdade do texto é torcida, você leu e não percebeu: "... tenho por meu dever, enquanto estiver neste tabernáculo, de manter-vos vigilantes com minhas admoestações".
Tosca por que?!
Veja o texto original dentro de seu contexto:
"Por estes motivos, esforçai-vos quanto possível por unir à vossa fé a virtude, à virtude a ciência, à ciência a temperança, à temperança a paciência, à paciência a piedade, à piedade o amor fraterno, e ao amor fraterno a caridade. ... irmãos, cuidai cada vez mais em assegurar a vossa vocação e eleição. Procedendo deste modo, não tropeçareis jamais. Assim vos será aberta largamente a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Eis por que não cessarei de vos trazer à memória essas coisas, embora estejais instruídos e confirmados na presente verdade. Tenho por meu dever, enquanto estiver neste tabernáculo, de manter-vos vigilantes com minhas admoestações. Porque sei que em breve terei que deixá-lo, assim como nosso Senhor Jesus Cristo me fez conhecer.
Mas cuidarei para que, ainda depois do meu falecimento, possais conservar sempre a lembrança dessas coisas". (2Pe 1, 6-15).
O texto não menciona Escrituras, e sim, trata de santidade, ou, mais claramente, sobre como tornar-se santo.
Como sabemos, sem a santidade não se pode entrar no Reino de Deus (Hb 12,14). Portanto o conselho de Pedro é que nos preocupemos em buscar essa santidade mediante à prática das virtudes e, em especial da caridade.
Segundo Cristo REINAR É SERVIR (Lc 22,26). Os santos são semelhantes aos anjos (Mt 22,30) e como estes, estão a serviço de Deus (Hb 1,14) nas pessoas dos pequeninos (Mt 25,40)
Ora, sabemos pelo evangelho de Cristo que os vivos que estão nos céus reinam, julgam e podem nos introduzir em suas moradas (Rm 5,17; II Tm 2,12; Ap 5, 9-10; 20,6; 22,5 - Lc 22,30; Jo 5,45; Rm 2,27; I Cor 2,15; 6,2; 6,3; Ap 20,4 - Lc 16,9), segundo a conclusão de Cristo em sua parábola do Administrador infiel.
Ora, sabemos pelo evangelho de Cristo que os vivos que estão nos céus reinam, julgam e podem nos introduzir em suas moradas (Rm 5,17; II Tm 2,12; Ap 5, 9-10; 20,6; 22,5 - Lc 22,30; Jo 5,45; Rm 2,27; I Cor 2,15; 6,2; 6,3; Ap 20,4 - Lc 16,9), segundo a conclusão de Cristo em sua parábola do Administrador infiel.
É, pois, nesta condição de Rei e de Juiz que ele diz: "CUIDAREI para que, ainda depois do meu falecimento, possais conservar sempre a lembrança dessas coisas".
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